29 de março de 2007
um dia não são dias
Restavam poucos dias de vida ao meu cão. Como já nem queria comer, a veterinária quis pô-lo a soro. Mas porquê soro? Porquê ficar internado? Depois de me ver lavada em lágrimas, a Dra. decidiu deixar-me levar o Dunga. "Vamos para casa. Vamos."
Ele cambaleava à chuva, cheirou os carros um por um e parou ao pé do nosso. Cheguei a ter de carregá-lo ao colo, pesava 30 kg.
Já que nos restava pouco tempo, achei que não "faria mal" à educação do Dunga deixá-lo dormir comigo e subir para o sofá...
Morreu tal como eu queria, na minha cama, o lugar mais cobiçado e onde adorava dar cambalhotas. O meu cão mau. Coberto de beijos, de olhos postos em mim.
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5 comentários:
muita ternura!!!
Beijinhos
Sempre que leio as histórias do dunga lembro me da boxi... Foi mm assim c ela, morreu no sitio preferido, cheia d beijos e nao tirou os olhos d nos! tal cm me tinhas dito, desde o momento em que o vet entrou e a viu que ela confiou em nos e nao teve medo de nada...
Rita
Sabes... eu acho que eles insistem em abrir os olhos só mesmo para nos ver. Eu sei que eu era a coisa favorita do Dunga e, morrendo a olhar para mim, levou-me para o céu com ele :')
:')
não sei o que dizer... queria só manifestar-me. já que não consegui ficar indiferente.
abraço
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