31 de janeiro de 2009

pensamentos no comboio

Às vezes acho que vejo mesmo mal...
Outra vezes tenho a certeza.

27 de janeiro de 2009

no fundo do mar

A pintura mais recente que fiz foi para duas irmãs pequeninas. A mais velha adora o Lobo Mau e tubarões. E pintainhos.



nadar na parede

ºvvv¨vvvº

pintainho nadador :)


:)

melhor ainda

Sabes como se acha a raiz quadrada? Escava-se debaixo dum arbusto cúbico!

pequena anedota seca que inventei ontem

Sabem aquele tipo de arbusto que se apara até ficar cúbico? Tem a raiz quadrada!

26 de janeiro de 2009

mais um

Hoje sonhei que estava perdidamente apaixonada pelo Nuno Lopes e ele por mim. Ele tinha uma identidade secreta: era o Batman. Isso era o nosso segredo. (Nuno, - se leres isto - adoro as tuas covinhas. Também me rio muito a ver o Chato n'Os Contemporâneos.)
A seguir estava na varanda dum primeiro andar da qual tinha de descer, sabe-se lá porquê. Ficava paralisada com as vertigens. O medo era tão real, tão real. A minha avó e o meu pai ajudavam-me. Na verdade a minha avó pegava em mim ao colo (como se eu fosse leve e ela fosse forte) e eu fechava os olhos enquanto tentava agarrar-me com todas forças para não cair. O meu pai lá em baixo, a ver.

E onde estava o Batman nessa altura? Onde?!

14 de janeiro de 2009

jumpin' jive

Há dias em que acordo tão bem disposta que até eu própria fico surpreendida. Levo cerca de um minuto, desde o momento em que me levanto, até começar a cantar. Hoje acordei tão acelerada que só me apetecia ouvir esta música. Também da aula de step. E agora sim, podem imaginar-me num sobe e desce desenfreado, ensopada em suor, não esquecendo o pormenor das mamas que nunca estão sincronizadas com o resto do corpo. Uma beleza.

Aqui fica a versão original - uma delícia - que é de 1943(!).

11 de janeiro de 2009

que fique registado

... que no dia 9 de Janeiro de 2009 me caiu neve (não me interessa que tenha sido pouca) em cima, eram oito da manhã. Neve no Minho, minha gente. Nebe em Biana!

8 de janeiro de 2009

músicas de ginásio

Inauguramos hoje a etiqueta músicas que descobri no ginásio, que me parece de uma enorme utilidade pública. Começo com a minha favorita, da aula de step (escusam de me imaginar na minha versão repuxo de suor deprimente aos pinotes em cima daquele degrau assassino - esta é a música do relaxamento).

Eric Hutchinson
- Oh!

6 de janeiro de 2009

o meu coração é teu

Desde que estive contigo pela última vez que não consigo parar de pensar em ti. Ontem adormeci com a tua imagem na minha mente. Todos os teus pormenores, as tuas cores, o teu cheiro. A maneira como pareces ter nascido para mim e eu para ti. Se quiseres vir cá a casa, a porta estará sempre aberta. Aliás, se quiseres vir para cá morar, estás à vontade. Já te disse que o meu pai gosta de ti? E ri-se quando diz que eu estou apaixonada.
Sim, Ikea, eu quero casar contigo.

meu rico bloguezinho

O ano começou e eu ainda estou a recuperar o equilíbrio depois do furacão Natal... com o centro de gravidade alterado, devido às quantidades obscenas de açúcar que se alojaram na minha barriga. A culpa de não resistir à gula. Crianças que morrem à fome sem um colo e sem nada e eu ó, mais uma rabanada, só mais uma que ainda cabe. A culpa é o que move as acções de solidariedade natalícia, não é? A culpa pesa-me. E é bem feita.

Dois anos de blog. Se os blogues fossem, como muita gente iludida pensa, a verdade sobre os seus autores, então poder-se-ia concluir que eu ando a dormir. Porque este blog anda adormecido, coitadinho do meu Vermelho Devagarinho. Agradeço a todos os que ainda vêm cá todos os dias. Gosto muito que cá venham e lamento que isto ande assim. Não está para acabar, o meu cantinho mistela, não senhor. Estou só muito longe do computador. Paciência. Um dia destes volto a pôr aqui muitas fotografias. E desenhos e pinturas. Quando a vontade voltar. Para já voltou a vontade de escrever.

Há uns tempos tive uma visão. Não me sai da cabeça e originou um turbilhão dentro de mim. Ia no carro, buscar a minha mãe. Olhei para umas árvores enormes, vi o céu entre as folhas e em vez de - como é costume - me sentir feliz só por isso, senti um enorme vazio.

Tenho vivido para pagar uma renda.


Eu e a minha pouca ambição. Vivo para manter uma casa. Um mês de cada vez e depois logo se vê. Sem tempo nem fortuna mas tão feliz, que o que interessa eu já tenho. Amor, muito amor, abraços e beijos. Riso. Chocolate com o café todos os dias. Pêlo de cão na roupa, uns passeios na praia e pronto. Não há nada melhor. Pelo menos não havia, até eu olhar pelo pára-brisas para aquelas árvores e me sentir tão pequena.