29 de setembro de 2009

ai c'agradável

Ainda estou em estado de choque.
Eu e mi primi estávamos no carro a ter uma das nossas conversas sérias. Nós ou temos conversas muito sérias ou conversas muito parvas, já reparaste mi primi? Eu falava falava falava, o semáforo ficou vermelho, mi primi abrandou, parou, eu continuei a falar sobre o assunto sério e de repente só ouço uma explosão e sinto o meu corpo a ser abanado como se de um bonequinho de trapos se tratasse. Caixas de CDs a voarem e a partirem-se, as minhas palavras a darem lugar a um grito* e os meus dentes a baterem violentamente. Abri os olhos e ainda demorei um bocado até perceber que tínhamos um jipe enfiado pelo nosso carro adentro. Um jipe que vinha a, vá lá, vinte, no máximo trinta km por hora e me fez tomar uma decisão para o resto da vida:

Pessoa que andar comigo, seja no meu carro, seja no próprio carro, seja em que assento for e independentemente da duração da viagem ou da velocidade a que formos,

VAI DE CINTO DE SEGURANÇA POSTO.

Nós estávamos paradas. Quietinhas e inocentes.
O jipe ficou intacto.
O miprimi mobile ficou com o porta-bagagens todo metido para dentro.
As nossas caras não estão metidas para dentro também porque obviamente tínhamos o cinto posto.

Fiquei a pensar na quantidade de pessoas que conheço (incluindo eu própria, ainda que raramente) que não usam o cinto de segurança atrás.

Obrigada, senhor iluminado. Obrigada obrigada obrigada, que só quase arranquei a minha própria língua à dentada e fracturei uma clavícula e fiquei sem uma mama e esmaguei o esterno. Mas estou biba! Cá beijinho, senhor inventor do cinto que salvou esta minha carinha laroca.

* o grito foi uma espécie de balido. Em duas palavras: ri dículo.

Depois da declaração amigável estar feita e os tremeliques terem acabado, passámos o resto da viagem numa conversa parva sobre o senhor que conduzia o jipe: a sua atitude correcta e amigável, a sua amigável aparência física, estado civil, profissão, local de trabalho, número de telefone, trocadilhos obscenos sobre a posição relativa das viaturas... enfim. As conversas que as pessoas acidentadas têm habitualmente.



(Amanhã dou notícias da minha caixa torácica.)

28 de setembro de 2009

estão abertas as inscrições

... para o concurso sou pintor e tenho uma grande lata!!!

Ontem fui avisada por uma colega chamada Sandra Colaço de que isto estava a acontecer. Vede, vede com vossos próprios olhos. VEDE! Esta aldrabona sim, foi mais inteligente do que outros que andam por aí e apagou a assinatura da foto como deve ser. E provavelmente achou que nunca seria apanhada.

Sandra, muito obrigada. Escusado será dizer que sempre que eu me aperceber de que algum espertinho anda a fazer o mesmo com o teu trabalho, ponho a boca no trombone. Assim como fiz em relação ao Paulo Galindro.

Vamos deixar um comentariozinho à pintora The Art Dream? Eu já deixei o meu. A ver quanto tempo dura...

Muito obrigada a todos pelo apoio.

25 de setembro de 2009

actualização

O senhor cujo trabalho publicitei ali em baixo telefonou-me. Não quer que eu lhe faça link e sente-se profundamente caluniado. Também quer que eu desminta o que disse sobre ele e que as minhas amigas parem de o insultar porque afinal ele não é nada do que me disse ser, nunca teve intenção de plagiar o meu trabalho, pediu desculpa e até aproveitou para me dar umas dicas de desenho.
Concluindo, eu errei. Errei tanto que hoje nem vou dormir bem. E como os meus extraordinários poderes telepático-hipnotizantes levaram o senhor a fazer e dizer tudo o que fez e disse, agora tenho a obrigação de me retractar.

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Vou só ali retirar o link e rir-me mais um bocadinho.

24 de setembro de 2009

london ou mai god

Ingredientes para umas férias divertidíssimas em Londres:

Companhia louca e bem humorada;
Dinheiro suficiente apenas para comer barato mas bem;
Sapatilhas ultra confortáveis com bolsa de ar na sola e palmilhas de silicione à prova de impacto;
Máquina fotográfica;
Mapa da cidade;
Muita facilidade em dirigir a palavra (em inglês) a desconhecidos;
Pouca vergonha na cara;
Ter como objectivo ver apenas o Big Ben, a London Bridge e, claro, um esquilo.
Acreditar que tudo o que vier para além disto é uma dádiva dos céus e de sua majestade a rainha. O que inclui degraus, bancos de jardim, relvados limpos e esplanadas para sentar e fazer alongamentos, tap water, entradas gratuitas em museus e o Chris Martin a cantar a dois quilómetros da nossa vista (já tinha mencionado o facto de o Chris medir um centímetro e meio? Coisa mais fofa!).
Um dia ponho aqui as fotos. Agora vou pintar.

Avé psipax cheio de fluoxetina,
Um copo de água convosco,
Bendito sois vós entre as massas cinzentas,
Bendito é o fruto da vossa toma diária - bom humor.

Calar-me-ei para não ser acusada de blasfémia. É só para dizer que estou cheia de energia e me sinto muito muito muito bem.

23 de setembro de 2009

momento publicitário sado-maso-surreal

Já conversei com o senhor que faz as minhas pinturas melhor que eu própria. Já lhe disse que não estou interessada nos serviços dele, que me chamo Natachinha e que o número com que lhe estava a telefonar é o que está escarrapachado no site que assina as fotos que ele, ingenuamente, enviou à potencial cliente.
Também lhe disse outras coisas menos agradáveis de se ouvir, por isso ele acabou por me dizer que eu tinha era inveja dele. Ora, em forma de agradecimento, deixo aqui o contacto do senhor. Meus caros, é ligar-lhe e pedir as pinturas enquanto a agenda está livre! Ele diz que é de confiança e que faz um bom trabalho. E mostra-se mais disponível do que eu para negociar preços.
Bom trabalho, meu rico colega.

pois que fui a londres

É verdade, fui arejar os neurónios sobreviventes.

Há uns meses a Andreia (com quem andei na escola entre os 10 e os 15 anos) comentou comigo este vídeo do meu amado Chris porque também a fez rir muito. E aproveitou para (ó Andreia obrigada obrigada obrigada), décadas depois de nos termos visto pela última vez, me convidar para ir ver os Coldplay a Wembley. Assim ah e tal se quiseres ficas a dormir aqui em casa. Eu comentei isso com o meu irmão, que não tem mais nada, compra uma data de bilhetes e leva-nos (sim, um grupo de cinco pessoas apanhadas da mona) a Londres.
Ora eu, se não tivesse amigas em Londres e um irmão que me pagou metade das despesas, simplesmente não poderia ter ido. E teria perdido quatro dias de gargalhadas contínuas (ao ponto de eu, doutorada em riso, ter ficado com dores nas costelas ao final do segundo dia) e emoções fortes - tudo em inglês.
Antes de arranjar tempo para fazer um post decente sobre a viagem, aqui fica o meu agradecimento público ao Bruno Santos, que apesar do seu feitiozinho (Nataixa! Nataixa! Hum!) foi uma óptima companhia, assim como à Sari que também me hospedou e encheu de mimos e, claro, à Andreia. Se não fosses tu Andreia... já biste? Snif.
Beijos enormes também à Rita, à Rita, ao Mauro, ao Nuno, à Ju, à Mushi e ao Pastor. Foi uma pena não termos ficado mais uns dias. Londres está no meu coração.
E a Starbucks também.

22 de setembro de 2009

contado ninguém acredita

Comecei hoje a pintar um quarto cá em Viana. A cliente, amorosa, contou-me que um outro pintor a quem pediu informações lhe enviou fotos das minhas pinturas como sendo exemplos do que ele faz.

Ora lá vou eu fazer-me de cliente também, não é? E telefono ao senhor, e digo que quero as ovelhinhas e o barco com os animais. Diz que faz sem problema. Pergunto se são dele. Diz que sim. Pergunto outra vez. Diz que são de um amigo. Pergunto se faz igual. Diz que faz até melhor. E ri-se. Diz que faz qualquer imagem, qualquer cópia, sem problemas. Que é só escolher. Eu faço aham. Aham. Que quero ver fotos da cópia. Que não tem aqui mas que eu não me preocupe, que já fez várias vezes. Pergunto quem é o amigo que fez a pintura original. Diz-me um nome de homem, mas que não está cá. Mas que ele faz. E até me envia o desenho igual por correio, para eu ficar mais segura.






Bendito prozac. Louvado seja. Bendito e abençoado seja entre os meus neurónios.

14 de setembro de 2009

outro

Mais um desta série. Parece que estou preparada para deixar partir alguns dos meus quadros mais queridos.

Este foi o último trabalho que fiz após cinco anos de Desenho na faculdade.
Eu reprovei no primeiro ano de Desenho. Tive um 9. É irónico... em dezassete anos de escola, reprovei a uma única disciplina. Físico-química? Matemática? Não. Àquela em que aprendi e explorei aquilo que é hoje o que mais gosto de fazer. Desenhar.


pormenor

Trabalhei exaustivamente a cara da Nhocas. Desenhava e apagava, desenhava e apagava, até me cansar. Já me sentia capaz de a desenhar de memória, então a necessidade de apagar o que tinha levado minutos ou horas a fazer já não me assustava. Pelo contrário. O acto de apagar tornou-se uma forma de expressão tão importante como o de riscar. Pude assim concentrar-me muito mais na importância do suporte - a colagem - e do espaço vazio na composição. Há coisas que só se aprende fazendo e repetindo dezenas de vezes.
Lembro-me que neste quadro o retrato esteve "concluído". Todos os pormenores da cara definidos. A orelha e parte do cabelo também. Depois peguei na borracha e apaguei sem medo (fascina-me a ideia de olhar para um papel em branco sabendo que já lá esteve gravado um desenho demorado - pois), até ao momento em que me senti confortável. Dei-o por terminado. Mas quando me apercebi do que restara pensei: Apaguei quase tudo. O professor vai matar-me.

Na avaliação final destes meus trabalhos o professor (ironicamente, o mesmo que me reprovou quatro anos antes) parou de falar quando olhou para este. Eu congelei por dentro. E ele disse: "Este é o melhor."
Deu-me um 17. E eu suspirei de alívio e muito orgulho.

O "Autobiografia 2" está pronto a partir para outra casa que não a minha. Aqui.
:)

9 de setembro de 2009

e você, já abandonou um animal este ano?

Este era o Dunga. Tirei esta fotografia um dia depois de o encontrar moribundo no meio de lixo.
O Dunga sabia sentar, dar a pata, conter as necessidades para fazer na rua e não podia ver um carro de porta aberta, tentava imediatamente entrar.
Tinha um tumor num testículo, provavelmente provocado por um traumatismo (entenda-se pontapé bem dado).

Em vez de morrer no dia em que comecei a cuidar dele, morreu cerca de um ano (e muito mimo) depois. Gordinho e medicado.
Nunca perdoei os donos dele. Às vezes pergunto-me como serão essas pessoas. E se sabem usar a internet.

Para quem não viu este debate há uns meses, é espreitar a partir do minuto 17:00.

autobiografia

chão
Ando a (des)arrumar a casa. A quantidade de tralha que uma pessoa junta, meu deus. No meio da tralha estão alguns quadros que fiz na faculdade. Este tocou-me especialmente. Voltar a olhar para ele. Pertence a uma série intitulada "Autobiografia", feita nas cadeiras de Pintura e Desenho, inspirada no poema homónimo de António Gedeão.

Depois de uma depressão não se pode ler este poema com o mesmo tom. Assim como eu não posso ver este quadro com os mesmos olhos. Em 2004 tentei ilustrar aquilo que para mim, hoje, não precisa de ilustração, de explicação ou termos científicos. A doença (como o neurologista se lhe referiu) é um poço. E a pessoa doente cai algures dentro de si. Perde-se. Começa a apagar-se, a desaparecer, à medida que perde a consciência de si mesma e das fronteiras entre o que se passa por dentro dela e a realidade.
O mais assustador na depressão é o facto de poder ser invisível. Ninguém pode imaginar, até experimentar, o que é estar aparentemente presente. Conversar, ouvir, falar, comer. Tudo aparentemente, enquanto por dentro se vive um inferno.

pormenor

A minha modelo foi a Nhocas. Gostei tanto de reencontrar o quadro que decidi pô-lo à venda aqui. O poema é este:

Autobiografia


Enquanto comia
num gesto tranquilo,
comia e ouvia
falar-se daquilo.
Comia e ouvia
solicitamente,
como se presente
presente estaria.
E enquanto comia,
comia e ouvia,
a frágil menina
que no fundo habita,
que chora e que grita
saía de mim.
Saía de mim
correndo e chorando
num gesto revolto,
cabelinho solto,
roupa esvoaçando.
Ia como louca,
chorava e corria,
enquanto eu metia
comida na boca.
Fugia-lhe a estrada
debaixo dos pés,
a estrada pisada
que o luzeiro doira,
serpentina loira
que vai ter ao mar.
Corria a menina
de braços erguidos,
seus brancos vestidos
pareciam luar.
Por dentro ia a noite,
por fora ia o dia.
A vida estuava,
a maré subia.
Caiu a menina
na praia amarela,
logo um molho de algas
se apoderou dela.
Se apoderou dela
carinhosamente,
que as algas são gestos
mas não são de gente.
Caiu e ficou-se
deitada de bruços,
desfeita em soluços
sem forma nem lei.
Ó minha aguazinha
faz com que eu não sinta,
faz com que eu não minta,
faz que eu não odeie!
Aguazinha querida,
compromisso antigo,
dissolve-me a vida,
leva-me contigo.
Leva-me contigo
no berço das algas,
que o sal com que salgas
seja o meu vestido.
Ficou-se a menina
desfeita em soluços,
seu corpo, de bruços,
com o mar a cobri-lo,
enquanto eu, sentado,
sentado comia,
comia e ouvia,
falar-se daquilo.

António Gedeão

8 de setembro de 2009

não é que algum dia me vá esquecer disto

Mas tenho-o sentido e dito tantas vezes, que quero escrevê-lo também.
Eu conheço pessoas genuinamente boas. Pessoas maravilhosas. Não uma nem duas, várias. Tenho a felicidade - o privilégio - de as conhecer de perto, de poder passar minutos, horas com elas. De as olhar nos olhos, de as ouvir. Mesmo que se passem semanas de distância. Meses. Quando as vejo é isto. Eu não conheço. Eu tenho pessoas na minha vida que tornam tudo melhor e mais fácil, até as dores.
Como se isso não bastasse, e como se confiar-lhes o que tenho de melhor e de pior não fosse bom o suficiente, eu ainda sinto que elas gostam muito muito muito de mim.

Quando ouvi isto pela primeira vez não tive noção do quão verdadeiro é.

7 de setembro de 2009

estimada senhora minha mãe:

Venho por este meio informá-la de que o plano que tinha como objectivo destruir o sistema digestivo da sua própria filha foi concluído com sucesso.

Sim, a sua filha regou diariamente o pimenteiro bebé;
Sim, a sua filha viu o pimenteiro crescer, após litros e litros de água cuidadosamente colhida enquanto o seu banho aquecia;
Sim, o pimenteiro deu flores e a sua filha comoveu-se;
Sim, as abelhas acasalaram com o pimenteiro e ele deixou de ser virgem;
Sim, o pimenteiro deu lindos pimentinhos, que a sua filha viu crescer e continuou a regar dia após dia, litro após litro;
Sim, a sua filha decidiu, há momentos, comer os pimentinhos salteados em azeite e temperados com alho e sal;
Sim, a sua filha deu uma dentadinha em cada um dos pimentinhos, incrédula e lavada em lágrimas, à medida que os seus lábios e boca e língua e esófago pegavam fogo;
Sim, a sua filha tossiu desesperada e disse caralhinho várias vezes, sem ser no diminutivo e agora escreveu um palavrão no seu rico bloguezinho;
Sim, a sua filha não suporta neste momento a textura da própria saliva;
Sim, a sua filha empanturrou-se de pão para apagar o fogo;
Sim, a sua filha está saciada e por isso não vai aí jantar consigo.

Estamos entendidas, dona agricultora biológica? Acho bem.

casa de loucos

Em 2006, na casa dos meus pais, era disto todos os dias. Que saudades.



Boa semana! :)

6 de setembro de 2009

nee

Não querendo inflamar ninguém com o título do post (é que dizer deficiente ou qualquer coisa que sugira a-normalidade ofende muito as pessoas), NEE era o que me chamava um professor do ginásio, depois de tomar conhecimento desta minha nova condição. Ele brincava e eu ria-me, mas a verdade é que não só precisei de tempo para perceber que tinha uma coisa chamada condromalácia patelar em ambos os joelhos, como tive de aprender, com paciência e humildade, a viver com ela.

Ora, acho que finalmente processei a informação toda e me adaptei. Que fique registado este dia. Pelo caminho aprendi palavras novas como vasto interno, sulfato de glucosamina, mcconnel taping, viscosuplementação, crioterapia...
Embora as nee se mantenham, finjo que não. É que pelos vistos passam muito facilmente por teimosia. Olaré.

Isto tudo para dizer que apesar de não poder carregar pesos nem flectir as pernas vou fazer mudanças e arrastar móveis cá em casa. Tenho tantum creme e gelo. Para o caso de a brincadeira acabar mal.

5 de setembro de 2009

se eu fosse um bicho

... era uma gaivota. Costumo dizer isto porque as gaivotas vivem felizes só de ver o mar, comem montes de porcaria e voam muito alto quase sem esforço. Não são propriamente elegantes e dão gritos histéricos. Adoro-as.
Hoje fui caminhar com os cães de manhã cedo, à Praia Norte. Caminhámos uma hora e acabámos refastelados numa esplanada.
As gaivotas comovem-me. Ou estão a ver o mar dum ponto privilegiado, ou tomam banho nas pocinhas da maré baixa, ou vêem (como hoje) o nascer do sol, todas juntinhas, com os pés na areia molhada da foz.

Hoje, pela primeira vez em meses, tive a certeza de que o bem-estar não depende tanto de factores externos como eu acreditava. E a consciência disso libertou-me.
Senti-me muito, muito bem. E apanhei três cocós de cão.

4 de setembro de 2009

faço posts de um parágrafo e adoro

Fui ver o Sacanas sem Lei há mais de uma semana e continuo boquiaberta com o desempenho do Christoph Waltz. Ele não só conseguiu fazer com que eu me esquecesse do motivo (Brad Pitt) que me levou ao cinema naquele dia, como me fez fantasiar com beijos na boca a um coronel nazi. Sai um Oscar urgente para a mesa sete, faz favor!

3 de setembro de 2009

santa fluoxetina

É que leio estas notícias e nem choro!

2 de setembro de 2009

querido continente (continuação)

Já vi que baixaste os Fibra Flakes para €1,69. É um bom começo mas mesmo assim recuso-me a comprá-los. Continuo magoada, querido Continente. Muito magoada.


Se os baixares para €1,39 temos conversa. E ponho uma foto aqui no blog. Prometo.
Cá beijinho, Continente. Cá beijinho.