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21 de julho de 2007
ai quimoçom!
Filmei os magníficos mergulhos dos bebés e mais, consegui pôr os vídeos no youtube! Estava ansiosa por partilhar estas delícias em movimento.
A mãe fala continuamente com os bebés. Se, por exemplo, eu me aproximar demasiado de um deles, ela solta um quá e todos correm para junto dela. Adoro.
18 de junho de 2007
gato amarelo: 21 anos antes

O Marilho saía de casa e voltava pela janela do meu quarto. Eu via-o lá fora, abria a janela e estendia-lhe os braços para ele saltar. Pegava nele e só tinha força para o puxar para trás das minhas costas, de onde saltava para o chão. Eu era pequenina e ele confiava em mim. Não me lembro de alguma vez o ter deixado cair.
Agora tenho em casa outro gato amarelo e penso muito no Marilho.
16 de abril de 2007
eu e os bichos

Desengane-se quem pensa que eu gosto muito dos animais. Eu gosto é de cães e o resto é conversa. Não tenho culpa de ver num touro o meu Dunga ou a Boni. Eu não sou uma lamechinhas-dos-coitadinhos-dos-animais. Sou é uma tonta que não percebe que um touro é uma besta brava e um cão, é um cãozinho.
12 de abril de 2007
o pato que assobia

Arroz de pato: um prato tão delicioso, suculento, quentinho vindo do forno. Nunca mais.
O Patim é arrogante, detesta que eu o agarre. Antigamente, quando se julgava cão, gostava de um colinho, catava-me o cabelo, dava-me beijos nas mãos, nas orelhas, nos olhos. Agora é o rei do quintal, defende os ovos da sua amada, dá ordens aos galos e faz frente aos três cães. Essa é a parte cómica do seu reinado. Baixa a cabeça, abre as penas do rabo em leque, corre rapidamente em direcção à Mimi e, quando ela olha para trás calmamente, ele endireita-se, desvia o olhar e dá uns passos noutro sentido, assobiando.
"Disseste alguma coisa Patim? - diz a Mimi
Não, eu... estava aqui a ver o milho no chão."
10 de abril de 2007
30 de março de 2007
26 de março de 2007
canarito 3

Quando escrevi o "poema" do Canarito, era só uma piada. Mas assim que me pus a pensar nele, comecei a ver o protagonista na gaiola com a mãe e imaginei as mentiras piedosas de uma mãe que não quer que o seu bebé sofra.
"Canarito na gaiola, para a mãe:
Quando eu for grande vou saber voar!
E a mãe cantou para não chorar.
Canarito na gaiola
pôs a Mamã a chorar:
Sabes Mãe, quando eu for águia
vou voar voar voar!"
Quando o Canarito aprendeu a falar, a mãe ensinou-o a cantar. Disse-lhe que assim seria feliz e faria outros felizes. Disse que as plantas o ouviriam e cresceriam verdes e cheias de vida. Ela queria distraí-lo mas nem sempre conseguia. Afinal, eles estavam numa janela e ela não podia impedi-lo de ver o mundo lá fora e pior, ver o céu. Assim que o Canarito aprendeu a dizer porquê, começaram os problemas.
"Por que estamos aqui?
Olha a gaivota lá fora!
Que comida é esta?
A gaivota foi para onde?
E eu, vou saber voar?
Quero ser uma águia!
Quero voar! Quero voar!
Mamã, dois anos passam depressa?
Abre a porta por favor!
Olha como bato as asas!
Olha só como eu sou rápido!
Vou ser águia, não vou?
Não me apetece comer.
Não me apetece cantar."
alaar


Diz-se que os cães sabem nadar. Mesmo assim, há pessoas na freguesia onde eu dou aulas que não só os abandonam, como os atiram ao rio. Pelos vistos resulta. Disse-mo a minha colega, professora primária de uma das turmas. Ela pertence à ALAAR e pediu-me que escrevesse numa faixa a seguinte frase: "Os animais são nossos amigos. Não os abandonem!"
Eu colocaria algo muito mais chocante, mais sarcástico... mas a Elisabete sabe melhor que eu como lidar com estas pessoas e disse que se as provocarmos elas fazem pior. Então assim foi. Juntamente com as duas cozinheiras da escola, metemo-nos na carrinha e lá fomos. "Desligaste a sopa? ... Eu não posso ver os animais morrer! ... Eles andam aí a pedir água! ... Dão-lhes com paus e pedras! ... Andam a morrer devagar..."
A dona da casa autorizou-nos a pendurar a faixa onde quiséssemos então ficou na vedação, atada aos arbustos, num ponto estratégico: bem virada para a estrada que é paralela ao rio.

22 de março de 2007
joaninha voa voa

"JB - A Duana?
Bruno - A Joana ficou doente e morreu...
JB - Para onde foi?
Bruno - Foi... para o céu.
JB - E voou?"
É claro que eu fiz o filme todo. A Joana sofreu muito antes de morrer. Chorou muito como eu nunca imaginei que um coelho pudesse chorar. Morreu ao pé da Binhas e felizmente ela fez-lhe festinhas antes de a coelha-mais-bem-humorada-e-tarada -sexual-que-eu-conheci fazer o seu voo para as estrelas.
Já no céu, a Joana reparou que havia poucos coelhos iguais a ela. Da mesma cor havia muitos. Com olhos vermelhos também. Mas poucos coelhos tinham vivido em casa, com um pato muito meigo, alguns cães para perseguir e muita alface dada pela mão de um menino de 3 anos. A Joana viu que muitos coelhos, quando olhavam lá para baixo, viam os seus corpos já sem pêlo, embalados em celofane, outros cobertos de rímel para os olhos e protector solar, e muitos muitos muitos, em fábricas, esfolados e abandonados para dar lugar a casacos, luvas e botas muito chiques. A Joana nem era dada a lamechices, mas quando perguntou a um coelhinho como se chamava e ele começou a chorar, abraçou-o muito e disse: "Queres vir voar comigo? Eu dou-te a mão."
21 de março de 2007
reencarnação

Quando conheci o Bruno, conheci também o seu bebé que tinha na altura um ano e meio. E como sou assim, casei com o Bruno e adoptei o JB. Sou a madrasta querida. Pelo menos tento fazê-lo dizer isso.
O JB rapidamente se apaixonou pela Boni e ela por ele. Ainda ele andava de fraldas quando a Gioconda quase o mordeu e desde aí a Boni o defendia. Quando ela morreu, ele não perguntou por ela. Perguntou pela Joana (a coelha) e se ela tinha voado para o céu. Só depois de conhecer a Mimi ele se lembrou da Boni.
Eu não percebo nada de reencarnação, só gostei do nome para o post mas acredito que temos um espírito e os animais também. E as plantas também. A Boni foi para o céu e diz-se por estas bandas que reencarnou na Mimi (o criador registou-a como Boni antes de o conhecermos). Ora eu, que adoro imaginar que o meu Dunga andava comigo pela casa já depois do cancro, das dores e da eutanásia, adoro também pensar que a Móni nos visita. Imagino muitas coisas que me fazem sentir profundamente feliz e me dão ideias para muitos desenhos, pinturas e histórias ilustradas.
Bem, o que quero dizer é que (e já tenho a lagriminha aqui pronta), quando a Mimi viu o JB na semana passada, ela não era a Mimi. Era a Boni. A alegria dela, os milhões de beijos, os empurrões e saltos de um corpo jovem e revigorado, no reencontro com o seu amigo. O JB já antes dizia que a Mimi parece a Boni mas na semana passada, depois de ver como "o rabinho dela é igual" ao da defunta, finalmente concluiu: "Ela é a Boni." Ao que eu respondi "Parece a Boni, não é?"
"Não. Ela é a Boni."
E foi depois de ver esta foto que eu acreditei. A Mimi a aprender jardinagem. Ela não gosta especialmente de estar ali parada. Eu sei que prefere destruir os copinhos de plástico, saltar para cima do JB, sujar-se de terra, beber água suja e depois ir fazer outra coisa porque há pouco tempo antes da próxima sesta. Mas ela fica quieta a olhar para ele, fingindo-se de interessada. Nos olhos dela, o amor e compreensão da Boni. Num corpo novo.
Agora sim, perdi a credibilidade que me restava.
9 de março de 2007
pesadelo
Quem diz que os animais não pensam ou é estúpido ou nunca teve um. O Peter não só pensa e percebe tudo o que lhe dizemos, como prevê o futuro. Hoje, quando cheguei a casa dos meus pais, ele veio a correr ter comigo, com ar de aflição e alívio ao mesmo tempo. Ele sabia exactamente o que eu ia encontrar quando entrasse em casa. Correu para o sofá, juntando-se à Gioconda, constrangida. Sinto um cheirinho a presente de Mimi (que deixa os outros dois muito atrapalhados, antecipando o ralhete. Mas os animais não pensam, isto é só reflexo condicionado.) Nada da bebé. "Mimi?" - Ouço uma patada na porta. E a profecia do Peter concretiza-se.
Os três cães passam a manhã em casa e o meu papel é de chegar antes do meu pai para que ele não morra de ataque cardíaco com as surpresas da Mimi. Todos os dias ela escolhe uma parte da casa para remodelar. Tira as coisas do lugar e depois corre livremente sentindo-se a melhor decãoradora da Meadela. O que ela queria mesmo era brincar mais com o Patim mas como às vezes o traz consigo pelo pescoço ou pela asa, é melhor ficar com os outros cães.
Hoje a Mimi decidiu remodelar a casa-de-banho pequena (que tem no máximo 3 metros quadrados). Pegou no sabonete e levou-o lá para fora e depois alguma coisa correu mal. Fechou-se sem querer, lá dentro. Não sei quanto tempo terá lá ficado às escuras (o Peter não me quis dizer) mas foi tempo suficiente para entrar em stress e poder relaxar os esfíncteres. E já que não podia fazer mais nada, estreou-se na patinagem-artística-às-escuras. Ora, quando eu a chamei e ela deu a tal patada na porta, ainda tinha os patins calçados e foi com eles que começou a saltar como uma mola, pela casa toda. Muito grata e feliz, veio de patins abraçar-me, enquanto eu gritava, ria e tentava não vomitar.
De seguida, o pesadelo. Limpar tudo em 15 minutos. Chão, paredes, sanita, bidé, balde de plástico, conteúdo do balde de plástico e as patas da patinadora. 10 pontos, Mimi.
Os três cães passam a manhã em casa e o meu papel é de chegar antes do meu pai para que ele não morra de ataque cardíaco com as surpresas da Mimi. Todos os dias ela escolhe uma parte da casa para remodelar. Tira as coisas do lugar e depois corre livremente sentindo-se a melhor decãoradora da Meadela. O que ela queria mesmo era brincar mais com o Patim mas como às vezes o traz consigo pelo pescoço ou pela asa, é melhor ficar com os outros cães.
Hoje a Mimi decidiu remodelar a casa-de-banho pequena (que tem no máximo 3 metros quadrados). Pegou no sabonete e levou-o lá para fora e depois alguma coisa correu mal. Fechou-se sem querer, lá dentro. Não sei quanto tempo terá lá ficado às escuras (o Peter não me quis dizer) mas foi tempo suficiente para entrar em stress e poder relaxar os esfíncteres. E já que não podia fazer mais nada, estreou-se na patinagem-artística-às-escuras. Ora, quando eu a chamei e ela deu a tal patada na porta, ainda tinha os patins calçados e foi com eles que começou a saltar como uma mola, pela casa toda. Muito grata e feliz, veio de patins abraçar-me, enquanto eu gritava, ria e tentava não vomitar.
De seguida, o pesadelo. Limpar tudo em 15 minutos. Chão, paredes, sanita, bidé, balde de plástico, conteúdo do balde de plástico e as patas da patinadora. 10 pontos, Mimi.
20 de fevereiro de 2007
canarito II
Canarito na gaiola
Pôs a mamã a chorar
"Sabes Mãe, quando eu for águia
Vou voar voar voar!"
Pôs a mamã a chorar
"Sabes Mãe, quando eu for águia
Vou voar voar voar!"
17 de fevereiro de 2007
6 de fevereiro de 2007
2 de fevereiro de 2007
Pato-cão em acção



Encontrei as provas de que estas histórias do Patim são verídicas.
Ele entrava em silêncio. Tornou-se especialista em não se fazer ouvir. Passeava pela casa à procura do seu amor, a Bonnie. Se lhe aparecesse um dos outros cães pela frente, ele já sabia como os enfrentar (uma vez voou escada acima atrás do Peter, outra vez pôs as duas patas em cima da Gioconda, bicou-lhe o cachaço e abriu as asas para sentir o vento da corrida). Quando via a Bonnie não havia quem o parasse. Subia para o sofá ou para o ninho dela, o importante era procriar. Depois de a violar, corria para a sua piscininha e refrescava-se vigorosamente!
As histórias são tantas que eu deveria tê-las escrito na altura em que presenciei estes acontecimentos. O Patim aprendeu a controlar o voo de maneira a perseguir cães, gatos e a coelha. As galinhas, simplesmente desprezava. Ele era o cão da casa, o super-cão, porque voava.
Agora tem uma namorada que põe ovos e eu desconfio que ele caiu em si quando a Bonnie morreu. Já não tem motivos para voar mas ainda conversa muito comigo quando me vê. Fala das boas recordações e depois despacha os galos com arrogância.
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27 de janeiro de 2007
Pato-cão

Depois dele, veio a Joana, uma coelha albina cheia de sentido de humor. Ela foi quem o acarinhou e convenceu de que ambos eram cães. Assim que foram para o quintal viver com as galinhas, decidiram que teriam de voltar para dentro de casa. O plano da Joana era perseguir os gatos e o do Patim era procriar com a Bonnie ( a boxer de 12 anos que já foi para o céu).
No início o Patim anunciava-se ao entrar em casa e estragava tudo, porque assim que abria o bico os cães apareciam e corriam-no porta fora. Com a ajuda da Joana, aprendeu rapidamente a entrar calado e nas pontinhas dos pés e, aí sim, tornou-se o líder da matilha.
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23 de janeiro de 2007
Pedigree e não sei quê...


O Matias chegou primeiro, doente e magro. Com feridas no focinho e a espirrar ranho amarelo.
A Mimi veio depois, com os seus documentos anexados e o resisto, como lhe chamou o criador.
A Mimi custou centenas de euros. O Matias não custou nada, coitado.
A Mimi dá puns insuportavelmente mal-cheirosos, vai ao sotão deixar-nos presentes com assinatura autenticada e volta para baixo, correndo livremente para o quintal. O Matias sabe ir ao caixotinho desde que entrou em casa.
Quando os vejo à batatada no sofá, vejo uma cadela boxer e um gatinho rafeiro. A Mimi não mata o Matias porque não quer. São muito amigos. Vê-se bem que não sabem que são de espécies diferentes (ingenuidade de bebé) nem de onde vieram, muito menos quanto custaram. Pegam-se e fazem coisas horríveis um ao outro e eu... torço sempre pelo Matias. Ele não tem pedigree nem raça definida. Não é filho de nenhum super-campeão-das-exposições-onde-pessoas-exibem-animais e foi abandonado pela mãe. No entanto, liga o ronrom mal falamos com ele.
Gosto dos dois, mas torço pelo Matias porque torcerei sempre pelos rafeiros, que nos amam tanto como os especiais de corrida, mas não custam um tostão.
16 de janeiro de 2007
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