15 de abril de 2014

de volta


Mais cem exemplares, numerados e assinados com amor e carinho. O preço é 12 euros, o que inclui o envio em correio azul nacional. Para comprar e para mais informações, aqui fica o endereço do costume: natachapintas@gmail.com.

Entretanto, o regresso às tintas compensou. Muito, muito obrigada por todos os comentários e apoio!
Já não me lembro há quantos anos não pegava na tralha com que me sinto mais à vontade. Pincéis, lixas, martelo e pregos, chave de fendas e parafusos, cola para madeira, fita crepe, verniz, a minha paleta... Esta sala transformou-se em oficina e cada minuto em que o Diogo não precisou de mim (agora com os dentes a caminho precisa de mim vinte e cinco horas por dia) foi passado ou a pensar na cómoda, ou a tratar da cómoda. E porque este é um bairro onde se vende móveis velhos a preços altos, dei corda aos sapatos e fiz-me às lojas. E mais uma vez sinto que a minha gratidão é sempre superada pela generosidade de quem me rodeia... na segunda loja não só recebi um sim imediato, como rasgados elogios e ainda ajuda para divulgar o meu trabalho. Decorem o nome Papagaio, porque é lá que o meu regresso às pinturas está a acontecer. Estou tão entusiasmada!

9 de abril de 2014

a simbologia das coisas

Voltei às tintas. Devagar. Tão devagarinho quanto arrastei o saco do material (que veio naquela mala) de debaixo da cama. Porque na cama estava um bebé a dormir, o bebé que me tem preenchido os dias e que é a desculpa ideal para que eu não pinte mais.
Só um verniz é que não sobreviveu a estes três anos, tudo o resto, coberto de pó, estava à minha espera.
Pintei uma cómoda que encontrei no lixo daqui do prédio. Ainda não está terminada mas mal posso esperar por a pôr à venda, porque viver do que se gosta de fazer é das melhores coisas que há.