31 de janeiro de 2007

Bem-vinda, Letícia!



Este post vai para o outro lado do Atlântico, para os meus amigos queridos Fê e Celão, que viram nascer ontem a sua segunda filha, a Letícia.
Eu conheci a primeira (ainda na barriga) e pintei-lhe o quarto com sapinhos. Como ainda não tratei as fotos, não as pus online, mas cá vai o meu abraço cheio de amor para os quatro, através de dois desses sapinhos que fiz para a Bruna.
Felicidades!

Island in the sun

Apesar de ser contra a utilização de animais em qualquer tipo de evento (em especial, animais selvagens), queria partilhar este vídeo dos Weezer, que eu AMO desde a primeira vez que vi. Não por ter animais, mas por transmitir de um modo simples o sonho de um mundo perfeito onde todos os seres se respeitariam e viveriam em Paz.
Também aproveito para dizer que o filme "À Noite, no Museu" pode não ser um filme brilhante, mas está repleto de animais criados digitalmente e, por isso eu aplaudo-o de pé! Felizmente esta prática já começa a tornar-se comum. Quem sabe se um dia até os cavalos serão poupados ao stress das filmagens?...

30 de janeiro de 2007

Vou mesmo falar outra vez do aborto?!

Não. Agora vou só fazer uma das minhas super-ironias-a-que-só-eu-acho-graça.
Ontem no Prós e Contras da RTP1, no lado do NÃO, disse-se tantas vezes que a despenalização do aborto é sinónimo de "aborto livre" (e aborto livre e aborto livre livre LIVRE!) que, de repente pareceu-me que para essas pessoas, assim que se despenalizar o aborto e ele se tornar LIVRE LIVRE LIVRE até às 10 semanas, todas as mulheres deste país (incluindo as que são contra o aborto) vão sair à rua de língua-de-sogra em punho para festejar. Até fiquei confusa. Se calhar, ao tornar-se livre, o aborto passa a ser bom! Será?...

Uma ajudinha, por favor...

Desde ontem que não consigo ver o meu blog em condições. Demora muito a abrir e não mostra as imagens, mesmo que eu deixe a janela aberta e fique à espera meia hora. Será problema do meu computador? Ou será que o vermelho devagarinho está doente?
A única imagem que arrisco colocar aqui, agora, é esta:

:(

Peço a quem ler este post que por favor espreite se as imagens dos anteriores abrem normalmente e me deixe aqui uma palavrinha, só para eu confirmar. É que não sei solucionar este problema.
Obrigada.

28 de janeiro de 2007

Vai uma tostinha com patê?

Graças a uma foto que vi no Flickr, hoje assinei uma petição para que se acabe com a gavagem na produção de foie gras, na Bélgica. Aqui vai uma boa explicação do que "significa" foie gras para um ganso/pato.
De link em link fui parar a um site interessante, o League Against Cruel Sports, que faz campanha contra a tourada e propõe o boicote aos países que a praticam (sim, Portugal está na lista).

Lamento se me torno chata com a conversa do costume acerca dos animais, mas se alguém ler isto e, por exemplo, deixar de comer foie gras, eu serei uma pessoa mais feliz.

27 de janeiro de 2007

SIM



The Safety Pin Org

Que todos os bebés sejam muito desejados, muito amados, muito bem educados.
Que ninguém aponte o dedo a quem não se sentiu capaz de desejar, amar e educar um filho.

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Pato-cão

O Patim foi oferecido à minha mãe e assim que chegou lá a casa sentimos que ele viria a ser especial. Estava dentro da caixa de transportar os gatos quando eu falei com ele pela primeira vez e quando virei costas, desatou aos berros. Voltei para trás. Ficou atento a ouvir-me e mal eu voltei a sair de perto, a choradeira recomeçou. Durante esse fim de semana, se não quiséssemos ouvir a gritaria do bebé, tinhamos de andar com ele na mão. Ou num bolso do casaco. E foi assim que me apaixonei pelo meu pato-cão.
Depois dele, veio a Joana, uma coelha albina cheia de sentido de humor. Ela foi quem o acarinhou e convenceu de que ambos eram cães. Assim que foram para o quintal viver com as galinhas, decidiram que teriam de voltar para dentro de casa. O plano da Joana era perseguir os gatos e o do Patim era procriar com a Bonnie ( a boxer de 12 anos que já foi para o céu).
No início o Patim anunciava-se ao entrar em casa e estragava tudo, porque assim que abria o bico os cães apareciam e corriam-no porta fora. Com a ajuda da Joana, aprendeu rapidamente a entrar calado e nas pontinhas dos pés e, aí sim, tornou-se o líder da matilha.

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26 de janeiro de 2007

Cabecinha pensadora


Agora sim, o meu blog começa a caminhar no sentido que eu desejo.
Daqui a uns meses deixo de dar aulas para a Câmara e preciso mesmo que o meu negócio prospere. Para além das pinturas, começo agora a concretizar (com a minha Cilu) a primeira de milhares de ideias que tenho. Vamos ver se fica tão bonita como imaginámos.

Estou doente

Neste estado, o mau-comportamento dos meus alunos ainda me parece mais grave. Preguei um grande sermão para que compreendessem que me custava muito estar a dar-lhes aula e que só me apetecia estar na minha cama. No entanto alguns fizeram questão de me ignorar e a Sabrina até se pôs a cantarolar.

Nat: "Sabrina! Estás a gozar comigo?! Olha para a minha cara! Tu não vês que eu hoje estou diferente?"
(acenou com a cabeça)
Adriana: "Estás doente."
Miguel: "E estás com óculos!"

25 de janeiro de 2007

Nem acredito que vou falar do aborto...

Para mim a questão do aborto nem merece discussão... às vezes acho tudo tão disparatado. Enfim. Mas foi por este referendo que me recenseei!
Porquê tanta preocupação com o feto e nenhuma com a mãe?
A vida de um bebé que ainda não nasceu tem mais valor que a vida dos pais (da mãe, pelo menos), que vai ser alterada e orientada em função de um filho inesperado?
O que importa aqui é estar vivo, ou viver dignamente? As pessoas que dizem incondicionalmente SIM à vida, dizem sim a qualquer vida? Vida digna e plena, ou vida "não importa como"? E quando passam por um sem-abrigo, têm-lhe esse amor todo, de quem ama todos os seres humanos vivinhos?
Tudo o que é proibido acaba por ser feito às escondidas. Ou em Espanha...

Eu sou pelo aborto até às 10 semanas. Também sou pela educação sexual. Sou pela eutanásia. Não sou pela pena de morte.

Sushi baby

Os Oioai lançaram agora o seu álbum e eu já os tenho no meu coração, juntinho aos Toranja e aos Los Hermanos, na pasta das bandas que cantam o amor (e o desgosto de amor) sem lamechices tontas :)

A côr é relativa

A estrada para Geraz do Lima está em obras e o trânsito faz-se alternadamente com a ajuda de semáforos. Apercebi-me que quando o sinal está verde os carros passam mais rápido do que deviam e quando está amarelo, passam como se estivesse verde aos gritos.

Sobre os golfinhos no Japão

Recebi o mail sobre o massacre dos golfinhos e aqui vai uma palavrinha para quem ficou revoltado com o que viu.
Ver o vídeo e acordar para a realidade já é bastante bom, mas o que fazem aos golfinhos no Japão é semelhante ao que se faz diariamente aos elefantes na Tailândia ou aos cães na China. E porque não falar dos touros em Portugal?...
Para quem gosta de ver vídeos impressionantes de maus-tratos a animais, cá vai o link da PETA e para quem quer fazer alguma coisa realmente útil em relação aos golfinhos, por exemplo, também.
A PETA é extraordinária no que respeita a manifestações de defesa dos animais. Fornece informações, contactos, cartas e e-mails pré-redigidos prontinhos para assinar e entupir as caixas de correio dos orgãos que têm poder, pelo mundo fora. Isso sim, talvez mude alguma coisa.

24 de janeiro de 2007

Querida Sra. Agente:

Permite-me que te trate por tu (tu nem sequer "bom dia" me disseste quando te dirigiste a mim e além disso o blog é meu, faço o que quero).
Quero que saibas que te vi no outro dia. Tu não me viste, mas eu roguei-te uma das minhas poderosas super pragas imaginárias e fiquei sossegada por saber que ao virar da esquina, um vaso te cairia em cima.
Também quero que saibas que no dia em que abusaste da autoridade que tens e me faltaste ao respeito, me ofendeste e eu chorei. Graças a isso penso em ti muitas mais vezes do que queria e, por isso mesmo, te roguei uma outra super praga imaginária: sempre que eu pensar em ti, vais engordar mais um quilo. Percebes agora?... Bem feita.

23 de janeiro de 2007

Pedigree e não sei quê...


Na casa dos meus pais há dois bebés novos: a Mimi e o Matias.
O Matias chegou primeiro, doente e magro. Com feridas no focinho e a espirrar ranho amarelo.
A Mimi veio depois, com os seus documentos anexados e o resisto, como lhe chamou o criador.
A Mimi custou centenas de euros. O Matias não custou nada, coitado.
A Mimi dá puns insuportavelmente mal-cheirosos, vai ao sotão deixar-nos presentes com assinatura autenticada e volta para baixo, correndo livremente para o quintal. O Matias sabe ir ao caixotinho desde que entrou em casa.
Quando os vejo à batatada no sofá, vejo uma cadela boxer e um gatinho rafeiro. A Mimi não mata o Matias porque não quer. São muito amigos. Vê-se bem que não sabem que são de espécies diferentes (ingenuidade de bebé) nem de onde vieram, muito menos quanto custaram. Pegam-se e fazem coisas horríveis um ao outro e eu... torço sempre pelo Matias. Ele não tem pedigree nem raça definida. Não é filho de nenhum super-campeão-das-exposições-onde-pessoas-exibem-animais e foi abandonado pela mãe. No entanto, liga o ronrom mal falamos com ele.
Gosto dos dois, mas torço pelo Matias porque torcerei sempre pelos rafeiros, que nos amam tanto como os especiais de corrida, mas não custam um tostão.

Obrigada...

... às marcas que não fazem testes nem usam produtos testados em animais.
... a quem resiste a comprar produtos irresistivelmente bonitos e baratos, mas que são feitos por escravos do século XXI.
... a quem limpa o que os outros sujam.
... a quem faz reciclagem.
... à Salsa! Porque não usa peles na confecção da sua roupa!!! :)

22 de janeiro de 2007

21 de janeiro de 2007

Na net até tarde

Nunca gostei de computadores. Acho que o Homem os criou à sua imagem e semelhança: um pouco (muito) burros.
No entanto, tenho encontrado coisas absolutamente fantásticas, de pessoas inspiradas como eu, mas que já concretizaram muitas ideias. Algumas criações (como esta ou esta) cortam-me a respiração e eu volto a ver o slideshow das minhas ideias a passar-me em frente aos olhos, paralisando-me. Já fui com a Cilu comprar materiais fixes, agora só temos de começar e talvez a coisa engrene...

20 de janeiro de 2007

Cronofobia

Descobri. Sou uma caricatura viva da minha avó.
Se acordo depois das 10h, sinto-me culpada o resto do dia.
Se fico parada sem fazer nada, é para pensar no que fazer.
Se falta menos de uma hora para a hora marcada, então já só faltam cinco minutos.
As leis de Murphy aplicam-se a mim.
Se o bolo demora a cozer, eu abro mais vezes o forno.
Se estou à espera, desespero!
Se quero muito uma coisa, quero-a para ontem!

Ufa!

Tudo a acenar!


Apercebo-me de que a maioria das minhas pinturas tem animais e a maioria deles, acena para fora da parede...

17 de janeiro de 2007

Vertigens



Este foi o primeiro tecto que pintei. Como as vertigens eram imensas, pedia ao menino de 8 anos que me desse a mão enquanto subia o escadote e me segurasse o escadote, enquanto pintava. Ao fim de umas horas de "sobe e desce - vê e sobe", fiquei estrábica e muito muito tonta. A exaustão era tanta que, ao voltar para casa desejei sinceramente desmaiar no chão brilhante e frio da estação 24 de Agosto e ser socorrida pelos seguranças do metro do Porto.

16 de janeiro de 2007

O dom


Tenho um dom magnífico. Ouço vozes. Vozes de seres que falam e que ninguém ouve. Ouço as suas vozes vindas de dentro de caixas, latas, papéis, plásticos e, em Dezembro, até vindas da árvore de Natal.
Os doces falam comigo. Dizem o meu nome e eu não posso ignorar o seu chamamento. E quanto mais colesterol têm, melhor os ouço.

Pior que anthrax

Pior que um adulto mal-educado, é uma criança na mão dele.
A má educação é uma arma mortífera...

Sucesso no flickr :)




Como vi que houve mais visitas ao barco dos sonhos, decidi adicionar mais algumas fotos.

Receita: arroz de pato



Se o pato tiver bochechas e adormecer com festinhas, não faça arroz com ele.

15 de janeiro de 2007

Terra das bruxas









"Pessessora, a Ana disse um pecado!"

Os meninos das escolas primárias proporcionam-me momentos hilariantes, alguns porque são simples crianças, outros porque vivem parados no tempo, no cimo do monte, onde as vacas andam com os carros na estrada e os pais deitam os desenhos de Expressão Plástica para a lareira, tentando combater o Inverno rigoroso que lá se vive.

Nat - "No final de Outubro é o dia das..."
turma - "...das castanhas!"
Nat - "Não. Das bru..."
turma - "BRUBOLETAS!!!"

Nat - "Então, o vermelho é uma cor pri..."
turma - "PRIMAVERA!"

Nat - "Como se chama o nosso planeta?"
turma - "PORTUGAL!"
(silêncio)
Rafael - "Mundo!"
(silêncio)
Daniel - "Terra...?"
Nat - "Ufa!"

"PRUFESSUORA, TENHO CALUORE! PRECISO DE BENTO!"

Nat - "Alguém aqui é diabético?"
Zé Pedro - "Havia um menino do 4º ano que era diabético e dava umas injecções no braço!"
Vasco - "Eu já fui diabético cinco vezes!"

"Senhuora prufessuora, eu não me chamo Zé Pedro, chamo-me Spiderman."

"Pessessora, podemos pintar com lhápes de cera?"

"Acabei o sedenho!"

"A minha mãe botou-me o desenho ao lume."

"Natacha, sabes quem eu sou na Floribella? O Afonso!"

Miguel - "Ó Ánataixa..."
turma - "NA-ta-cha!!!"

"Professora! Hoje estás muito chique!"

Miguel (com desprezo) - "Porque é que te vestiste assim hoje?"
Nat (riso contido) - "Assim como?"
Miguel - "Assim..."
Nat - "Eu visto-me todos os dias..."
Miguel (olha-me de alto a baixo) - "Estás bonita..."

Professora à moda antiga

No meu caminho diário paralelo ao rio Lima, penso na vida e em como me transformei numa professora autoritária e intransigente. É surpreendente como só assim pude domar as feras de 6 e 7 anos que tenho nas mãos. Eles ficam satisfeitos e eu também. Entre olhos esbugalhados e ameaças de castigos horripilantes, lá vou fazendo festinhas nas costas deles, cafunés e sorrisos discretos. Ao fim do dia volto para casa com a cara a cheirar a baba... e adoro.

Cidade torta



Bicharocos

Gosto muito deste laguinho.


A fada fez sucesso, alguém a quer?

Alucinações




Às vezes sinto saudades do Porto. Outras vezes não.

"... e tirou curso de quê?"




O primeiro "graffiti" (entre muitas aspas) graças aos "Morangos com Açúcar".

14 de janeiro de 2007

Barco dos sonhos

Se os humanos vão para o céu quando morrem, então os animais vão de certeza.
Quando a Bonnie morreu eu tive a certeza de que ela foi para o céu.

Faço o que gosto e ainda me pagam



Quando ando nas pinturecas divirto-me como quando tinha dois anos e a minha mãe me dava folhas e mais folhas para desenhar.

Mamã


do BabyAnimalz

Pinturecas


Esta foi para a minha querida Beatriz, mas o nome no quadro pode ser qualquer um. Alguém quer? Está alguém aí?

Vamos vamos!


A minha cronofobia parece piorar a cada dia que passa. Tenho 24 anos e sinto-me velha. Se pudesse punha a vida num copo e bebia-a de uma assentada.
Tenho tantas ideias, tantas!... Aparecem-me diante dos olhos a uma velocidade que me paralisa e fico assim, sem sequer tomar nota.

Casa vazia


O Dunga era o meu cão. Apaixonou-se perdidamente por mim e eu fui a mãe dele. Morreu na minha cama com ajuda, enquanto olhava para mim e deixou-me marcas profundas. Algumas bem feias...

13 de janeiro de 2007

Direitos de autor

Já há muito tempo que desejo ter uma loja onde possa fazer um atelier. Como ainda não foi possível, inspirei-me no sucesso de outros blogs para mostrar o meu trabalho e, quem sabe, vendê-lo.
Como o meu site está a ter um parto difícil decidi pôr algumas das fotos das pinturas no flickr, mas deparei-me com o medo da pirataria... apesar de o meu trabalho não poder ser roubado. Sendo assim, cá vai a primeira foto.

Tradições

A Cilu foi para a matança do porco no Pereiro e contou-me que ao final do dia um dos homens estava com um enorme golpe na mão, feito pelos dentes do porco. Senti uma náusea tão grande e um ódio, por imaginar que no desespero da morte, tudo o que o animal conseguiu fazer foi morder uma das muitas mãos que o agarravam... Num mundo vermelho devagarinho, seria diferente.
Foto do GoVeg

12 de janeiro de 2007

Primeiros passos

Já consegui colocar dois links aqui ao lado, dos meus dois ídolos dos blogs, o que é inacreditável. De resto, só consegui mudar cores e tipos de letra. Mas o que me interessa realmente são as imagens, vamos ver se consigo safar-me...

Fobia do tempo

Olho para as horas e são 13h08. Cinco minutos depois já são 14h26 e eu entro em pânico. Acontece-me tantas vezes...