Tenho saudades do Porto.
No dia em que enfiei tudo em sacos para vir embora, estávamos eu, a Carlita e a Raquelita (duas asmáticas). Eu com o meu discurso anti-dona-de-casa:
"Eu não limpo o pó! Deixo que se vá acumulando até ter três dedos de altura. Depois é só pegar-lhe por uma pontinha que ele sai como um cobertor!"
Orgulhosa dos meus princípios, desatei a pegar em tudo à bruta, naquilo que era a despedida do meu último quarto no Porto, depois de cinco anos que passaram tão depressa. De repente não conseguíamos ver-nos umas às outras. Não há a festa da espuma? Aquela era a festa do pó. A Raquelita fugiu, aflita, com uma mão na cara. Foi tão cómico, como tantas outras coisas que fazíamos as três juntas...
(suspiro)
Bruxinha, tenho sempre saudades. Jantei com a outra croma há dias, ela não lê isto portanto posso chamar-lhe o que me apetecer. Vou passar a chamar-lhe A Noiva Cadáver, que achas?
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1 comentário:
oh meu deus nat!!! sniff sniff :( li isto hoje... saudades e mais saudades... mas tenho uma surpresa quase, quase pronta!! beijos***
bruxinha
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