18 de fevereiro de 2007

serviço de urgências


Ontem a minha mãe cortou o dedo com uma faca e quando espreitou para dentro do buraco viu "uma coisa branca", então ficou amarela e pronta para desmaiar. Eu fiquei vermelha com certeza e em pânico absoluto. Até foi a minha mãe que, só com uma mão, encontrou o número do centro de saúde na lista, porque eu folheava mas não via nada. Já uma vez no Porto, a Carlita teve um ataque de asma e pediu-me que fosse buscar a bomba à bolsa mas eu, quando a vi de olheiras e lábios roxos, a chiar, apenas consegui correr em câmara-lenta para o quarto e esbracejar à procura da bolsa nos sítios mais absurdos.
Depois de recompostas, eu e a Mamã rimo-nos muito no centro de saúde e nas urgências, porque eu não ajudei nada. Não tentei sequer olhar para o corte, muito menos fazer-lhe um curativo. Fiz questão de dizer a médicos e enfermeiros que eu é que precisava de assistência e que a outra senhora agarrada a um pano era só um apêndice meu.
Depois do centro de saúde fomos para as urgências do hospital e a minha mãe teve direito a uma pulseira amarela e a dois pontos!
Descobri que na máquina de snacks da sala de espera das urgências há mais água do que snacks e mais lenços de papel do que kit-kats.

7 comentários:

Anónimo disse...

Oooooh! Pobrezinha, tens mesmo pânico de ver sangue e de hospitais... Mas foi algum trauma, alguma coisa q te aconteceu? (n precisas de contar...).

A "coisa branca" foi porque era um corte fundo, via-se o osso q é branco; mas se foram só 2 pontos era muito pouco extenso. E a pulseira amarela é pouca gravidade (logo a seguir à verde, antes da laranja e da vermelha).

Agora as máquinas de snacks dos hospitais conseguem transcender tudo! São imprevisíveis, irritantes e com grande personalidade. O episódio mais divertido de que me lembro foi um dia em que pus toda a gente que estava na sala de espera a rir, porque uma das máquinas decidiu dar-me o troco (para aí 1 euro) em moedas de 5 cêntimos; quando aquilo acabou de cair, eu só disse: "jackpot!".

Beijinho,

Ana Montalvão

BISMARQUES disse...

Já lá fui parar por menos, às vezes não prestamos atenção ao que estamos a fazer e lá vai a desgraça!

Gostei de ter passado por aqui!

BisMarques

nat disse...

Ehehe até não me importo de ver tripas, Ana. Mas se for com alguém próximo, não contem comigo :) Pareço uma tonta apavorada!

Bismarques, obrigada!!!

Anónimo disse...

Bem, eu não iria contar pra ninguém, mas sou igual a Nat...
O meu filho, quando tinha 10 meses levou com um quadro na cabecinha e eu estava sozinha com ele. Saí de casa com ele no colo e o sanguinho na cabeça. Fui procurar vizinhas que acudissem, e a sra. da mercearia teve que chamar uma ambulância pois não havia ninguém que nos pudesse levar ao hospital. Ele estava bem-disposto, só tinha chorado na hora, pelo susto. Mas eu tive que deixar o bebé no colo da sra. e esperar sentada pela ambulância, pois estava quase desmaiando...
Quando a ambulância chegou, a sra. foi connosco, sentada e levando meu filho no colo, a brincar e rir... e ..adivinhem quem foi na maca????

Anónimo disse...

Ahahahahahaha Lu, já sabes como me rio contigo, muié. Obrigada pela partilha.
Ai que me dói a cara de tanto rir :D

Anónimo disse...

Venho aqui quase todos os dias priminha! As vezes morro de riso, outras até me trazes lágrimas aos olhos....! Hoje consigo mm ver a vossa figura... e saio a rir! Só voces!! :)

Adoro os teus miudos, as historias matam me!
Adoro os teus desenhos novos, quero os no meu quarto!:)

Rita (sim, finalmente, escrevi qq coisas:) )

Anónimo disse...

EIH!!!! EIH!!!!! EIH!!!!!

TEEEEEIIIIAAA QUEREIDA!!!!!!!!

GOSTEI DE TUDO QUE LI E TAMBEM A MIM UMAS COISAS FAZEM-ME RIR OUTRAS CHORAR....

TAL MAE TAL FILHA E SOBREEEIIINHA:):):)