2 de fevereiro de 2007

Pato-cão em acção




Encontrei as provas de que estas histórias do Patim são verídicas.
Ele entrava em silêncio. Tornou-se especialista em não se fazer ouvir. Passeava pela casa à procura do seu amor, a Bonnie. Se lhe aparecesse um dos outros cães pela frente, ele já sabia como os enfrentar (uma vez voou escada acima atrás do Peter, outra vez pôs as duas patas em cima da Gioconda, bicou-lhe o cachaço e abriu as asas para sentir o vento da corrida). Quando via a Bonnie não havia quem o parasse. Subia para o sofá ou para o ninho dela, o importante era procriar. Depois de a violar, corria para a sua piscininha e refrescava-se vigorosamente!
As histórias são tantas que eu deveria tê-las escrito na altura em que presenciei estes acontecimentos. O Patim aprendeu a controlar o voo de maneira a perseguir cães, gatos e a coelha. As galinhas, simplesmente desprezava. Ele era o cão da casa, o super-cão, porque voava.
Agora tem uma namorada que põe ovos e eu desconfio que ele caiu em si quando a Bonnie morreu. Já não tem motivos para voar mas ainda conversa muito comigo quando me vê. Fala das boas recordações e depois despacha os galos com arrogância.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Ainda nao tinha lido este!! os animais sao o maximo! :)