
Perguntei ao Bruno se sabia o que é este objecto acabadinho de sair da máquina. Ele não adivinhou.
Quando eu era pequena sonhava com soutiens. Conta a Di que eu cheguei a chorar por não ter maminhas. A verdade é que com 13 anos eu não só era maior que os rapazes da minha idade, como tinha tanto peito quanto eles.
Momentos marcantes na minha vida com o Soutien:
O fascínio pelo peito alheio (lembras-te, Nhocas?).
O primeiro soutien: andava na escola primária quando pedi um
top à minha mãe. Ela deu-me uma coisa enorme que tinha tudo para ser cuecas mas que tinha um buraco para a cabeça. Mais tarde, lá me deu um top mais charmoso de que me lembro até hoje. Depois veio
o admirável mundo do metal - colchetes e aros: no dia em que finalmente as maminhas deixaram de ser psicológicas tive direito a um mini-mini-soutien-de-aros. Foi a Cilu que mo vestiu, tentando disfarçar a folga. Com o fecho vem a vergonha de ir para a escola e saber que os soutiens se vêem nas costas através da roupa. Os rapazes puxavam-nos como se fossem fisgas. Anos depois deu-se a inesperada explosão mamária. A
busca de soutiens-grandes-mas-sexies. Depois veio
a resignação: deixar de correr atrás do que quer que seja. E por fim o
domínio do assunto: tirar um objecto metálico da máquina de lavar roupa e saber enfiá-lo habilmente no orifício de onde saiu.