Às vezes acho que só estaria realmente bem se me escondesse dentro de mim. Nas minhas coisas. O meu mar de coisas baralhadas onde só eu sei nadar, entre pirolitos e remoinhos.
Deve haver um nome técnico para o que eu sou. Para o funcionamento do meu interior. As coisas fluem numa total correria, atropelam-se mas fluem. Penso numa coisa que leva a outra que leva a outra e tento fazê-las todas ao mesmo tempo mas é impossível acompanhar-me a mim própria e às coisas que me ocorrem.
Tenho uma aranha de estimação agora. Vive entre dois cactos, fez a sua teia e eu imagino como será o dia-a-dia dela. Mede cerca de dois milímetros. Está sempre no meio da teia. O que será que come? Será que dorme? Será que me vê? Vou fazer uma história com ela, tão linda a viver na cidade dos cactos. Oh Nat santa paciência, até parece que não tens mais que fazer.
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9 comentários:
és maravilhosa minha irmã*
:) faz a história :D
quando estou numa fase boa as minhas ideias tb se atropela umas às outras, neste momento estou numa fase de grande inércia.
Em relação ao resto, nunca me perguntei sobre o dia-a-dia dos insectos, mas penso nisso qd vejo a minha bebé a brincar, muito compenetrada a por e a tirar objectos de dentro de caixinhas, pela cara dela está a levar a brincadeira muito a sério...
beijocas
como te entendo...
Ficamos à espera do resultado da dos desenhos da aranhinha!!!
Uma boa semana para ti, que me fazes rir tanto!!!
Beijinho para ti e para a tua aranhinha!
Não sei se és parecida comigo, mas entendi tão bem o que postaste que parecia escrito por mim, desde a primeira palavra à última...
Beijos grandes,Rita
Estive por aí, mas não consegui escrever-te para propor um encontro...
Filme: "As Teias da Carlota"!!! :)))
Só tu, para conseguires transformar um ser nojento numa coisa querida :P
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