3 de outubro de 2007

olhos de ver

Não é engraçado isto do nosso cérebro ter tanto potencial e a gente o aproveitar tão pouco?
Sou tão sensível ao bem-estar dos outros. Aos olhos, à boca, à respiração e às costas (As costas da minha mãe não me enganam. Aos meus pais, pelo menos, vejo-lhes a postura e é como se lhes visse a alma.). Mas de resto, coitada, ninguém me peça para fazer recados, ninguém me diga para seguir as placas, ninguém me pergunte o que alguém (incluindo eu) tinha vestido.
Para mim, o supermercado só existe da prateleira mais alta para baixo. Um dia descobri que acima disso existem enormes cartazes que identificam cada corredor. Papel higiénico Rolo de cozinha Guardanapos Lenços de papel. Depois Massa Arroz Farinha Açúcar. Mais à frente: Enlatados Leguminosas Molhos Polpa de tomate Patês e não sei quês. Eu por baixo, a rogar pragas à Sonae por trocar tudo de corredor de vez em quando, que não é justo deixarem-me tão desorientada.

Há dias descobri que tenho uma paleta de cores à disposição aqui no painel. Mesmo ao lado dos botões que eu mais uso.

Há quanto tempo mesmo é que eu escrevo aqui?...

7 comentários:

sapatinhos de verniz disse...

;D
tu realmente não existes!
não dá para vir aqui e não rir...
é que procurar o teu blog chega a ser terapeutico!
porque rir faz bem, e tu fazes com que os que lêem este blog o façam com muita facilidade!
és demais!
abraço

BrU disse...

Parola.

nat disse...

Sobral, és tão querida, ao contrário deste senhor com quem partilho sangue :)

rutinha disse...

e uns oculinhos não? :)

Anónimo disse...

só tu mesmo....adoro vir aqui minha irmã. só tu para n veres os cartazes e ficares indignado com um cêntimo. Lembras-te???;) Beijocas godas, Nhocas

framboesa disse...

pena que os comentários também não possam ser coloridos!!!

Sofia Quintela disse...

;)))