... era uma gaivota. Costumo dizer isto porque as gaivotas vivem felizes só de ver o mar, comem montes de porcaria e voam muito alto quase sem esforço. Não são propriamente elegantes e dão gritos histéricos. Adoro-as.
Hoje fui caminhar com os cães de manhã cedo, à Praia Norte. Caminhámos uma hora e acabámos refastelados numa esplanada.
As gaivotas comovem-me. Ou estão a ver o mar dum ponto privilegiado, ou tomam banho nas pocinhas da maré baixa, ou vêem (como hoje) o nascer do sol, todas juntinhas, com os pés na areia molhada da foz.
Hoje, pela primeira vez em meses, tive a certeza de que o bem-estar não depende tanto de factores externos como eu acreditava. E a consciência disso libertou-me.
Senti-me muito, muito bem. E apanhei três cocós de cão.
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6 comentários:
fazes-me rir, sorrir e rir outra vez minha querida
:D
lol, a última frase é que está demais. Beijinhos
Este post é como as gaivotas de que falas: comovente. Mesmo se por vezes as gaivotas se tornam numas chatas, como as d' "À Procura de Nemo"...
;)
é por essas e outas coisas que eu não gosto de passear com os meus cães, :p
ps: gostei das tuas pinturas. Muito bonitas mesmo (:
welcome back!!!!
tive tantas saudades destes teus posts... fazes-me falta...
bjnh
manela
Esqueceste de mencionar a associação que é feita à liberdade. Quanto à elegância, discordo. E estão sempre viradas para o vento.
Tens de ver a imitação das gaivotas que o D. faz!
*
Sandra, V.C.
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