Em 1997 eu era apaixonada pelo João. Namorávamos à distância, por carta e por cabine telefónica. No dia dos namorados ele enviou-me um postal de Natal. Dizia que se sentia sozinho. Sem lamechices. Eu adorei aquilo, surpreendeu-me. E chorei de amor. E desde aí nunca me senti na obrigação de oferecer prendas, de sequer celebrar o dia de S. Valentim com nenhum dos meus namorados (embora o Brunela me tenha oferecido uma batedeira eléctrica há dois anos - obrigada Brunim).
Esta explosão de corações em cartolina vermelha e a matança de milhões de flores parece-me demasiado pateta. Imagino que haja quem se sinta atropelado pelo dia de S. Valentim como eu me sinto pelo Natal. Aqui fica uma música que é um consolo.
Não faz mal não sentir nada no dia 14 de Fevereiro. Não faz mal. Porque os dias de amor são quando um coração quiser. Digo eu.
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8 comentários:
:))
Obrigado eu, Nat. Bjim :) Brunim.
Nós também não somos muito de trocar presentes nesta data!
Este ano, por exemplo, decidimos fazer um pic-nic... Pegamos nas bicicletas, e fomos pela marginal (praia) até um jardim, com as mochilas cheias de frutas e bolachas!
Foi um dia de S.Valentim tranquilo, relaxado...
Lá em casa também não comemoramos ... Cambada de chulos, só inventam ocasiões para o pessoal gastar dinheiro.
bjs
concordo!!
Concordo, namorar é quando uma pessoa quiser, como o Natal...
Beijinhos da Ana Cristina
Nem sequer disse "Amo-te" à minha mulher nesse dia de negócio. lol
Nem que ela ficasse zangada cmg, esse dia não está no meu calendário como "Dia especial"...
e dizes muito bem!...
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