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PS
Muito sinceramente, sinto que estamos diante da criação de um mito urbano. Primeiro porque não é possível que se permita que o artista em questão volte a matar um cão, não é possível. A não ser que a bienal seja patrulhada para que não entrem lá activistas dos direitos dos animais.
O que é grave aqui é o facto de este homem ter sido convidado a repetir a proeza. Pelo menos é o que se diz.
Alguém se lembra dos Bonsai Kitten, que deixaram meio mundo em polvorosa, a assinar petições e a alertar as associações de defesa dos animais, quando na verdade bastava observar com cuidado as tão chocantes imagens para perceber que era tudo mentira? Alguém se deve ter divertido muito com essa história.
Estive a pesquisar no google (embora deva assumir que sou péssima a pesquisar no google) e não encontrei nada que se referisse à tal Bienal, sem que seja para referir esta notícia. Queria encontrar um site oficial da exposição mas o mais próximo que cheguei foi a uma exposição que acontece nas Honduras mas que não é internacional. Não é estranho? Se alguém encontrar o site oficial da tão prestigiada Bienal Centro-Americana das Honduras, por favor deixe aqui o link. Ou um cartaz, ou o programa, ou qualquer coisa de anos anteriores.
Devo dizer que me incomoda todo este alarido. Chego a pensar que isto tudo pode ser a intenção do autor (não me admiraria nada se a petição tivesse sido lançada por ele - já viram a publicidade que lhe faz?), ser tudo uma fraude que pretende mobilizar milhares de pessoas para assinar uma petição e passar a palavra, enquanto promovem a fama do artista e dão razão ao propósito desta sua obra. Ele defende que só porque colocou um cão vadio numa galeria, já todos se comovem e revoltam, ao passo que um cão vadio na rua é muitas vezes simplesmente desprezado. Acho o conceito interessante, só (obviamente) não concordo com a exploração e tortura dum animal para concretizar a ideia. Bastava ser um boneco hiper-realista, colocado a jeito para chocar e enganar o público. E aí eu aplaudiria o senhor Habacuc. No fundo somos todos tocados pela hipocrisia. Tantos animais maltratados em ruas, canis, fábricas, matadouros. Tantos. Para não falar dos milhares de seres humanos, das crianças por quem podíamos assinar também uma petição, fazer um donativo, reencaminhar emails.
Muito sinceramente, sinto que estamos diante da criação de um mito urbano. Primeiro porque não é possível que se permita que o artista em questão volte a matar um cão, não é possível. A não ser que a bienal seja patrulhada para que não entrem lá activistas dos direitos dos animais.
O que é grave aqui é o facto de este homem ter sido convidado a repetir a proeza. Pelo menos é o que se diz.
Alguém se lembra dos Bonsai Kitten, que deixaram meio mundo em polvorosa, a assinar petições e a alertar as associações de defesa dos animais, quando na verdade bastava observar com cuidado as tão chocantes imagens para perceber que era tudo mentira? Alguém se deve ter divertido muito com essa história.
Estive a pesquisar no google (embora deva assumir que sou péssima a pesquisar no google) e não encontrei nada que se referisse à tal Bienal, sem que seja para referir esta notícia. Queria encontrar um site oficial da exposição mas o mais próximo que cheguei foi a uma exposição que acontece nas Honduras mas que não é internacional. Não é estranho? Se alguém encontrar o site oficial da tão prestigiada Bienal Centro-Americana das Honduras, por favor deixe aqui o link. Ou um cartaz, ou o programa, ou qualquer coisa de anos anteriores.
Devo dizer que me incomoda todo este alarido. Chego a pensar que isto tudo pode ser a intenção do autor (não me admiraria nada se a petição tivesse sido lançada por ele - já viram a publicidade que lhe faz?), ser tudo uma fraude que pretende mobilizar milhares de pessoas para assinar uma petição e passar a palavra, enquanto promovem a fama do artista e dão razão ao propósito desta sua obra. Ele defende que só porque colocou um cão vadio numa galeria, já todos se comovem e revoltam, ao passo que um cão vadio na rua é muitas vezes simplesmente desprezado. Acho o conceito interessante, só (obviamente) não concordo com a exploração e tortura dum animal para concretizar a ideia. Bastava ser um boneco hiper-realista, colocado a jeito para chocar e enganar o público. E aí eu aplaudiria o senhor Habacuc. No fundo somos todos tocados pela hipocrisia. Tantos animais maltratados em ruas, canis, fábricas, matadouros. Tantos. Para não falar dos milhares de seres humanos, das crianças por quem podíamos assinar também uma petição, fazer um donativo, reencaminhar emails.