30 de outubro de 2008
27 de outubro de 2008
ferramentas de pano
Terminei a bata da Carmen (fi-nal-men-te!).
Pintar com a consciência de que se tem na mão materiais irreversíveis exige calma e muita confiança. Nas outras duas (1 e 2) batas que pintei correu quase tudo bem. Mas desta vez a mão e a cor fugiram-me ao pintar uma sombra. E com esta tinta, só vale pintar por cima. Apagar é coisa que não existe. Correu mal. Zanguei-me. Quase desisti. Só me acalmaram a possibilidade de refazer a pintura numa bata nova e paciência e carinho da Carmen.
Obrigada... espero que gostes (mesmo). Já está a caminho.
22 de outubro de 2008
20 de outubro de 2008
linques
A todos os que por algum motivo gostam do meu blog-mistela e o recomendam, muito e muito obrigada.
Tendo em conta a quantidade de disparates que aqui vou deixando, misturados com trabalho, lamechices e assuntos sérios comentados no meu magnífico tom sarcástico, só posso concluir que há gente mesmo muito querida nesta blogosfera.
Obrigada! E beijinhos.
Sónia
Karamela
Anisa
Dora Ramalho
Ana Cláudia Cavalcanti
Serões da Inês
Maria Tavares
Little Pea
GM
Ana Melo
Virgínia
Patrícia
Marta Isabel
Cordonbleau
Verinha
Ana Maria
Kella
Ananda
Nádia Pinto
Raquel
Mimiko
Andreia Afonso
Poronga's
Rute Matos
Andreia
Patrícia
Caty
Corcoise
Ana Carina Dias
Mary Flower
Inês
Magsan
Bu&Bau
Joaniska
Se houve algum que me passou ao lado, por favor avisem-me.
A culpa é do Histats, não é da minha nabice.
Tendo em conta a quantidade de disparates que aqui vou deixando, misturados com trabalho, lamechices e assuntos sérios comentados no meu magnífico tom sarcástico, só posso concluir que há gente mesmo muito querida nesta blogosfera.
Obrigada! E beijinhos.
Sónia
Karamela
Anisa
Dora Ramalho
Ana Cláudia Cavalcanti
Serões da Inês
Maria Tavares
Little Pea
GM
Ana Melo
Virgínia
Patrícia
Marta Isabel
Cordonbleau
Verinha
Ana Maria
Kella
Ananda
Nádia Pinto
Raquel
Mimiko
Andreia Afonso
Poronga's
Rute Matos
Andreia
Patrícia
Caty
Corcoise
Ana Carina Dias
Mary Flower
Inês
Magsan
Bu&Bau
Joaniska
Se houve algum que me passou ao lado, por favor avisem-me.
A culpa é do Histats, não é da minha nabice.
17 de outubro de 2008
anjinhos
Mais uma pintura idealizada por uma mãe que, quando me contactou, estava ainda grávida de uma linda menina. Mais uma vez ajudo a concretizar uma ideia que começa num papel rabiscado, digitalizado e enviado por email e que, aos pouquinhos, entre gatafunhos, perspectivas e fotomontagens, vai evoluindo para se transformar numa pintura de grandes dimensões. Gosto tanto.
Já disse aqui que os meus clientes são os mais amorosos do mundo? Pronto.
Já disse aqui que os meus clientes são os mais amorosos do mundo? Pronto.
14 de outubro de 2008
tão poética quanto incompreendida
Nos Moinhos de Montedor. Eu, a cunhadim e o meu irmão. Apanhámos o de pás de madeira aberto, com "guia turístico" e tudo. Lá dentro, tudo muito bem conservado e ainda em funcionamento. Eu:
- Ahhh que bonito... o milho.
O senhor que nos mostrava o moinho:
- Vocês são de artes?...
O meu irmão:
- A minha irmã é de Belas Artes e a minha namorad...
- Para acharem o milho bonito!
Enquanto eles desciam as escadinhas estreitas eu fiquei lá em cima a recompor-me do ataque de riso.
Não se diz poético de uma pessoa pois não?
- Ahhh que bonito... o milho.
O senhor que nos mostrava o moinho:
- Vocês são de artes?...
O meu irmão:
- A minha irmã é de Belas Artes e a minha namorad...
- Para acharem o milho bonito!
Enquanto eles desciam as escadinhas estreitas eu fiquei lá em cima a recompor-me do ataque de riso.
Não se diz poético de uma pessoa pois não?
13 de outubro de 2008
bipolar
Eu sei que sou assim. Oscilo entre o pequeno pónei e o incrível hulk. Entre lágrimas fáceis e humor negro de mau gosto. Depois despejo aqui de tudo um pouco e confundo algumas pessoas mas é sem querer. Este blog é uma mistela, disse ontem à Carlita.
Dou tanto valor ao profissionalismo, à pontualidade, ao rigor. Nunca me imaginei menos do que isso, nunca mo permiti. Mas a vida prega-me partidas e quando menos espero, chegam as provas de que não posso controlar tudo, simplesmente não posso fazer tudo aquilo a que me proponho. Foi assim há uns meses. Instalou-se um cenário a que poucos tiveram acesso e para o qual tive vista privilegiada: o caos.
Falo mal de quem não é profissional. Não há vida privada que permita àquela senhora da segurança social dizer foda-se três vezes quando eu acabo de chegar ao balcão com um sorriso na cara e um bom dia dito em voz alta. Não há. Mas depois... Eu bem tentei fazer os desenhos. Bem tentei entregá-los a tempo. Bem quis ser profissional. E desejei sinceramente que o meu trabalho fosse duma exactidão matemática que não dependesse de humores e de ideias, muito menos que se deixasse corromper pela minha vida privada. Mas deixou. E eu peço desculpa aos clientes que acabaram por desistir. Eu também desistiria. O que me interessa a mim a vida privada daquela grandessíssima malcriada? Devia ter-me ido embora e feito queixa. Mas não fiz.
Foi assim com os clientes a quem fiz a última pintura. Não desistiram. Não se cansaram. Não reclamaram. Esperaram três meses até que eu acabasse de soluçar o que havia algures dentro da minha cabeça. E marcámos a data. Como se não bastasse a paciência que tiveram comigo e o enorme respeito pelo meu ritmo (devagarinho-devagarinho-quase-a-parar), receberam-me com boa disposição e carinho. Muito obrigada...
A Tânia, para além do bom humor que me transmitiu via email, da confiança que depositou em mim, do microondas que me emprestou e de toda a generosidade com que se referiu sempre ao meu trabalho, ainda me ofereceu fogaças e uma ovelhinha feita à mão por ela, embrulhadas com um nó chinês da boa sorte. Eu não acho que mereça tanto, mas fico agradecida para sempre, do fundo do coração. Esta pintura foi a primeira (criada de raiz) do resto das pinturas. E a culpa é tua e do Bruno, Tânia. ;)***
Dou tanto valor ao profissionalismo, à pontualidade, ao rigor. Nunca me imaginei menos do que isso, nunca mo permiti. Mas a vida prega-me partidas e quando menos espero, chegam as provas de que não posso controlar tudo, simplesmente não posso fazer tudo aquilo a que me proponho. Foi assim há uns meses. Instalou-se um cenário a que poucos tiveram acesso e para o qual tive vista privilegiada: o caos.
Falo mal de quem não é profissional. Não há vida privada que permita àquela senhora da segurança social dizer foda-se três vezes quando eu acabo de chegar ao balcão com um sorriso na cara e um bom dia dito em voz alta. Não há. Mas depois... Eu bem tentei fazer os desenhos. Bem tentei entregá-los a tempo. Bem quis ser profissional. E desejei sinceramente que o meu trabalho fosse duma exactidão matemática que não dependesse de humores e de ideias, muito menos que se deixasse corromper pela minha vida privada. Mas deixou. E eu peço desculpa aos clientes que acabaram por desistir. Eu também desistiria. O que me interessa a mim a vida privada daquela grandessíssima malcriada? Devia ter-me ido embora e feito queixa. Mas não fiz.
Foi assim com os clientes a quem fiz a última pintura. Não desistiram. Não se cansaram. Não reclamaram. Esperaram três meses até que eu acabasse de soluçar o que havia algures dentro da minha cabeça. E marcámos a data. Como se não bastasse a paciência que tiveram comigo e o enorme respeito pelo meu ritmo (devagarinho-devagarinho-quase-a-parar), receberam-me com boa disposição e carinho. Muito obrigada...
A Tânia, para além do bom humor que me transmitiu via email, da confiança que depositou em mim, do microondas que me emprestou e de toda a generosidade com que se referiu sempre ao meu trabalho, ainda me ofereceu fogaças e uma ovelhinha feita à mão por ela, embrulhadas com um nó chinês da boa sorte. Eu não acho que mereça tanto, mas fico agradecida para sempre, do fundo do coração. Esta pintura foi a primeira (criada de raiz) do resto das pinturas. E a culpa é tua e do Bruno, Tânia. ;)***
olhá pinturinha
Eis o que andei a fazer entre viagens de autocarro.
Aqui ficam uns rabiscos preparatórios, o projecto da pintura na parede e o resultado final. Espero que gostem.
Esta pintura foi idealizada, pedacinho a pedacinho, pelos pais dum bebé que está quase a chegar. É um privilégio poder concretizar as ideias que alguém tem na sua mente para o quartinho dum filho. Obrigada Tânia e Bruno.
Aqui ficam uns rabiscos preparatórios, o projecto da pintura na parede e o resultado final. Espero que gostem.
Esta pintura foi idealizada, pedacinho a pedacinho, pelos pais dum bebé que está quase a chegar. É um privilégio poder concretizar as ideias que alguém tem na sua mente para o quartinho dum filho. Obrigada Tânia e Bruno.
11 de outubro de 2008
só mais um post sobre autocarros
Eu calada. O motorista e uma senhora na conversa, sobre um outro motorista que já não trabalhava ali. Eu calada a ouvir, claro.
- O senhor D era um grande profissional. Era muito calmo.
- Pois era, era uma pessoa muito calma.
- Estava sempre calmo e transmitia essa calma aos passageiros.
- Sim, ele era muito calmo e isso a mim, que sou muito acelerado, faz-me confusão. Aquela calma.
- Mas ele estava sempre calmo, mesmo que por dentro estivesse ansioso, parecia muito calmo.
- Sim, ele... não era stressado.
- Era calmo.
- Sim, era muito calmo.
- BASTA! Puorrrrrrrrrrrrra!!! (isto era eu em pensamento, que já tinha perdido a minha calma há que séculos)
- O senhor D era um grande profissional. Era muito calmo.
- Pois era, era uma pessoa muito calma.
- Estava sempre calmo e transmitia essa calma aos passageiros.
- Sim, ele era muito calmo e isso a mim, que sou muito acelerado, faz-me confusão. Aquela calma.
- Mas ele estava sempre calmo, mesmo que por dentro estivesse ansioso, parecia muito calmo.
- Sim, ele... não era stressado.
- Era calmo.
- Sim, era muito calmo.
- BASTA! Puorrrrrrrrrrrrra!!! (isto era eu em pensamento, que já tinha perdido a minha calma há que séculos)
10 de outubro de 2008
não é só de alucinados que o mundo está cheio
Nestes últimos dias andei de autocarro. Cheirei as pessoas que se sentavam perto de mim. Não sei se é do meu nariz, mas todas me cheiraram tão bem. E eu a que cheiro? Será que me cheiram também? Ui! Fui cheirando ao longo do percurso e ao longo dos dias. Fui observando as pessoas que entravam no mesmo autocarro que eu. Havia um motorista simplesmente detestável. Um homem bonito, alto, de olhos azuis, belos braços e mãos grandes. Muito antipático, muitíssimo mal educado. Com ele ninguém se atrevia a falar, até porque correndo o risco de se lhe estar a fazer uma pergunta parva (Para onde vai este autocarro? quando na frente do autocarro está escrito em letras garrafais) ele respondia com quase-insultos. Também barafustava quando alguém aparecia do nada a correr de braço no ar e a implorar-lhe que abrisse a porta quando ele já tinha arrancado. O autocarro atrasa-se, é verdade. Mas que homem tão mal encarado, tão zangado com tudo. Não lhe ouvi um bom dia. Devia ter ido lá cheirá-lo, bem no pescoço. Hoje fugiu-me quando eu apareci do nada de braço no ar e a implorar-lhe que abrisse a porta, já ele ia na estrada mas em pára-arranca no meio do trânsito. Fingiu que não me viu e eu chamei-lhe todos os nomes. Esperei mais de meia hora ao vento-ciclónico pelo autocarro seguinte. Quando estava a sair, meia hora atrasada e ainda zangada com o outro, o motorista disse-me:
"Menina, até logo. E se não a voltar a ver, bom fim-de-semana."
De repente, o meu dia que tinha começado com palavrões, recomeçou.
Eu sinto-me rodeada de pessoas boas. Gosto de me lembrar delas, dos seus gestos. Alguma coisa acontece quando alguém faz um esforço por ser educado e simpático, mesmo nos piores dias. E há dias horríveis. Alguma coisa acontece, porque eu sinto-o. E é por isso que me esforço também.
Bom fim-de-semana.
"Menina, até logo. E se não a voltar a ver, bom fim-de-semana."
De repente, o meu dia que tinha começado com palavrões, recomeçou.
Eu sinto-me rodeada de pessoas boas. Gosto de me lembrar delas, dos seus gestos. Alguma coisa acontece quando alguém faz um esforço por ser educado e simpático, mesmo nos piores dias. E há dias horríveis. Alguma coisa acontece, porque eu sinto-o. E é por isso que me esforço também.
Bom fim-de-semana.
9 de outubro de 2008
não estou só no mundo
Encontro gente tão alucinada como eu onde menos espero. No autocarro, por exemplo. O motorista.
- Já viu? Tem o autocarro todo só para si.
Olho para trás e vejo que saiu toda a gente. Só sobro eu. Ahhhh todo só para mim assim tipo posso correr como uma possuída por este corredor fora aos gritos enquanto tu conduzes às voltas infinitas numa rotundaaaaa!...
- Ah. Pois tenho.
- Agora posso fugir consigo!
- Hum.
- Já viu? Tem o autocarro todo só para si.
Olho para trás e vejo que saiu toda a gente. Só sobro eu. Ahhhh todo só para mim assim tipo posso correr como uma possuída por este corredor fora aos gritos enquanto tu conduzes às voltas infinitas numa rotundaaaaa!...
- Ah. Pois tenho.
- Agora posso fugir consigo!
- Hum.
2 de outubro de 2008
patinho
Na brincadeira dos contos, o patinho quis ser o Pinóquio. Quando disse "Já estou pronto!" pôs toda a gente à gargalhada.
Tenho muitas saudades destes bebés. Não cheguei a dizer aqui que eles foram viver com a mãe para o Parque Biológico de Gaia, num lago a sério e livres de voarem para fora, se lhes apetecesse.
Tenho muitas saudades destes bebés. Não cheguei a dizer aqui que eles foram viver com a mãe para o Parque Biológico de Gaia, num lago a sério e livres de voarem para fora, se lhes apetecesse.
1 de outubro de 2008
no msn
Di: vou beber um chá
(...)
Nat: blá blá blá
Di: blá blá blá
(...)
Di: se dermos chá a uma planta fazemos dela canibal?
Nat: hahahahahahahahaha
Di: é que eu acabo de o fazer
Nat: di achei que estavas a contar-me uma anedota!
Di: acabo de partilhar a cidreira com ela
Nat: hahahahahahaha isso é genial di, escreve isso!
Di: já escrevi
Nat: hahahahahahahahhahahhahhahha
Di: oh nat
Nat: diz
Di: será que toda a gente é tão tonta como nós?
Nat: hahahahahahaha
Di: hahahhahahahahaha
Nat: HAHAHAHAHAHA
(...)
Nat: blá blá blá
Di: blá blá blá
(...)
Di: se dermos chá a uma planta fazemos dela canibal?
Nat: hahahahahahahahaha
Di: é que eu acabo de o fazer
Nat: di achei que estavas a contar-me uma anedota!
Di: acabo de partilhar a cidreira com ela
Nat: hahahahahahaha isso é genial di, escreve isso!
Di: já escrevi
Nat: hahahahahahahahhahahhahhahha
Di: oh nat
Nat: diz
Di: será que toda a gente é tão tonta como nós?
Nat: hahahahahahaha
Di: hahahhahahahahaha
Nat: HAHAHAHAHAHA
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