Sim, eu que nunca gostei de desporto porque odeio competição, e que nunca gostei de concursos em geral, quero ganhar o concurso Mundo Funny! Sim, preciso da vossa ajuda e paciência porque a minha honestidade não me permite fazer batota. Mas já votei! E pode-se votar em várias ilustrações, o que é fixe. Primeiro faz-se o favor à Natachinha, depois vota-se na ilustração de que realmente se gostar mais.
Para votar no elefante-borboleta (votar é dar estrelinhas!!!) clicar aqui.
Para votar na girafa-borboleta (com estrelinhas faz favor) clicar aqui.
Obrigada irmãos!!!!!!!!!!
21 de junho de 2010
19 de junho de 2010
concurso mundo funny
Irmãos! Votai, irmãos. Uma vez apenas e sem batotas. Votai em mim a partir da próxima segunda-feira, dia 21. Registai-vos em mundofunny.com e votai numa das minhas ilustrações, para que eu ganhe 300 euroooooooooooooos e para que milhões de t-shirts saiam à rua com um dos meus bonecos lamechas.
Obrigada.

Obrigada.
18 de junho de 2010
eu e os elefantinhos

Registem-se, por favorzinho, e BOTEM EM MINHEEEEEEEEEE!
14 de junho de 2010
9 de junho de 2010
a minha avó desmemoriada
Pergunta mil vezes as mesmas coisas. Como se chama o meu namorado, se é português, se eu durmo com ele. A minha avó só se lembra do essencial. Que eu sou a Natacha e que em 90% das vezes estou a gozar com ela. "Eu cá não durmo com ninguém, sou uma mulher séria!" - respondo-lhe.
A minha avó é apaixonada pelo Rui Veloso e já foi falar com ele para lhe pedir um autógrafo. Quando lhe digo que o meu namorado mandou beijos para ela, responde "Quem é esse?" mas se lhe ponho esta música ela sabe a letra todinha. E canta!
A minha avó é apaixonada pelo Rui Veloso e já foi falar com ele para lhe pedir um autógrafo. Quando lhe digo que o meu namorado mandou beijos para ela, responde "Quem é esse?" mas se lhe ponho esta música ela sabe a letra todinha. E canta!
30 de maio de 2010
28 de maio de 2010
O meu blog anda careca. Meio despido.
Eu estou cansada de ser plagiada. E de ver plágios. Estou farta de gente que tem imaginação a menos e lata a mais. Perdi a vontade de pôr aqui as coisas que crio e de que mais gosto. É só fazer uma pequena pesquisa e encontram-se facilmente as cópias mal amanhadas do meu trabalho à venda. Puta que os pariu. É o que eu digo cá em casa. Mas no meu blog cor-de-rosa não posso.
Eu sei que não deveria ser assim. Há tanta gente que gosta do que eu faço, que me apoia e me respeita. Tenho de aprender a lidar com isto. Estou cansada. Ser artista e tentar viver do que se cria pode ser uma valente merda. Sinto que poucos entendem o que é passar uma vida toda a desenhar, a estudar, a aprender, a gastar dinheiro aos pais para pintar e desenhar mais, a desenhar e a pintar para poder juntar dinheiro e assim continuar a desenhar e pintar. A criar. A ser minimamente honesta. A recusar fazer cópias de outros sem a devida autorização. Deixem-me em paz com o Winnie e a Kitty, que eu gostava tanto deles e agora já nem os posso ver.
Quem, como eu, escolhe o caminho difícil da originalidade, recebe como recompensa o roubo por parte dos que escolheram o caminho fácil. Puta que os pariu. Era o que eu diria agora se não estivesse a escrever no meu blog cor-de-rosa.
11 de maio de 2010
uma aventura no gatil
Segunda-feira:
Os dois elementos humanos dirigem-se a Monsanto para adoptar duas gatas.
Ultrapassam com alguma dificuldade a terrível prova das jaulas, em que são assediados por vários animais de rua/abandonados.
O elemento humano do sexo feminino é derrotado ao fim de minutos, por 5 gatos adultos de olhar vazio e 1 cachorrinho que lhe lambe a mão num golpe baixo e certeiro através das grades. Desconcentra-se totalmente do objectivo da sua equipa e chora como se não tomasse antidepressivos.
Escolhidos os elementos da equipa felina e limpas as lágrimas, os quatro jogadores dirigem-se a Alvalade.
A equipa humana joga com os conhecimentos da casa:
- Anos de experiência com gatos
- Paciência em doses generosas
- Teimosia q.b.
- Amor e carinho infinitos
A equipa felina joga com os conhecimentos da rua:
- Toda a comida é bem-vinda e deve ser devorada enquanto existir
- Toda a caixa com areia não passa de um elemento decorativo inútil que pode e deve ser ignorado
- Todo o ser humano deve ser evitado
Terça-feira:
A equipa felina apanha-se a sós com o elemento humano do sexo feminino.
Resultado actual do jogo:
Gatos alimentados - 2
Gatos hidratados - 1
Gatos visíveis - 1
Gatos evaporados - 1
Chichis na caixa - 2
Chichis na sanita - 1
Cocós na caixa - 0
Cocós no tapete da casa de banho - 1
Cocós debaixo do sofá - 2
Vómito felino no chão - 2
Vómito felino no sofá - 1
Experiência de quase-vómito humano - 1
Incensos queimados - 2
Máquinas cheias de roupa cagada e vomitada - 2
6 de maio de 2010
ao ataaaaaaaaaaqueeeeee!
Tenho saudades dos meus alunos e do meu enteado. Das brincadeiras típicas de rapazinho, em que tudo é horrível e assustador e assassino e eles são os super-heróis mais corajosos que já se viu.

Na loja. :)
Quero escrever histórias e ser ilustradora. Quero sim.
íamos no metro
Às vezes nem me apercebo do que é ter de lidar com alguém que (sobre)vive da própria criatividade.
Ultimamente eu sinto que ando mergulhada entre elefantes, ratos e molduras. E algo me diz que arrasto para dentro da minha mente-sopa-de-letras aqueles de quem mais gosto.
Íamos no metro e o T. deu-me esta ideia de pôr um elefante no quadrinho de baixo, a fazer qualquer coisa com a tromba no quadrinho de cima.

Agora estou tão apaixonada por esta ilustração que já só penso em pintá-la numa parede, ou escrever uma história, ou qualquer coisa que leve a outras tantas ilustrações do género. Quero que o meu trabalho seja só isto, porque isto faz-me sentir muito feliz.
O original estará aqui brevemente, e vai custar-me muito largá-lo. O meu professor Paulo Almeida chamava a isso lamber a cria - "Natacha, não lambas a cria...".
Ultimamente eu sinto que ando mergulhada entre elefantes, ratos e molduras. E algo me diz que arrasto para dentro da minha mente-sopa-de-letras aqueles de quem mais gosto.
Íamos no metro e o T. deu-me esta ideia de pôr um elefante no quadrinho de baixo, a fazer qualquer coisa com a tromba no quadrinho de cima.
Agora estou tão apaixonada por esta ilustração que já só penso em pintá-la numa parede, ou escrever uma história, ou qualquer coisa que leve a outras tantas ilustrações do género. Quero que o meu trabalho seja só isto, porque isto faz-me sentir muito feliz.
O original estará aqui brevemente, e vai custar-me muito largá-lo. O meu professor Paulo Almeida chamava a isso lamber a cria - "Natacha, não lambas a cria...".
5 de maio de 2010
hehehehehe!
Mais um díptico pateta. O que eu me divirto sozinha...
O quadrinho de cima é para ficar mesmo inclinado! Coisa mai fofa.
E agora, ainda alguém me leva a sério?
Mais pormenores aqui.
4 de maio de 2010
eu e as moldurinhas
Hoje o meu café não estava bom para beber mas esteve óptimo para pintar.
Há dias em que tenho a certeza de que quando for grande vou ser ilustradora de histórias muito tontas.
Estes dois ratinhos também estão na loja. E a minha mente fervilha com mais ideias para dípticos.
3 de maio de 2010
ainda um elefantinho
Vou fazer um postal de aniversário com esta imagem. Mas a colagem original já está numa moldurinha, pronta para viajar até às mãos de quem a quiser comprar.
Adoro pensar que de um desenho tão pequenino, onde se vai rabiscando uma ideia conforme ela surge, poderá um dia nascer um postal impresso nas mesmas dimensões, ou uma pintura mural centenas de vezes maior.
Parabéns a quem fizer anos hoje! :)
29 de abril de 2010
então foi assim
Eu subi a Rua do Salvador a pé, cheguei à Travessa do Açougue, atravessei cuidadosamente a estrada e a carrinha que vi lá ao longe e cujo condutor me viu também - que eu sou grande e colorida pelo menos ao sol da manhã - desce a acelerar na minha direcção, passa-me uma tangente (secante) e acerta-me com uma pranchada no ombro quando eu já estava a pôr o pé no passeio.
Ouviu-se um baque que ecoou em toda a Alfama.
Eu vi estrelas e ouvi sininhos até que me apercebi de que o espelho lateral da viatura tinha acabado de me atingir violentamente. E se eu medisse menos 20cm, neste momento estaria morta e decapitada.
Fiquei a choramingar de mão no ombro e a ver a carrinha assassina sumir ao longe.
Se eu gosto de Lisboa? Adoro.
Se eu gosto do trânsito de Lisboa? Odeio com todo o fervor.
Se eu tenho carta de condução? Tenho.
Se eu pudesse o que é que fazia ao sacana que quase me amputou o meu braço direito, coisa mais rechonchudinha e branca do mundo, fonte dos meus rendimentos? Seguia-o com um tractor e fazia dele pizza antes mesmo de chegar ao Largo das Portas do Sol.
Se eu sei os nomes de todas as ruas e largos de Lisboa? Não. Estou só a armar-me.
Ouviu-se um baque que ecoou em toda a Alfama.
Eu vi estrelas e ouvi sininhos até que me apercebi de que o espelho lateral da viatura tinha acabado de me atingir violentamente. E se eu medisse menos 20cm, neste momento estaria morta e decapitada.
Fiquei a choramingar de mão no ombro e a ver a carrinha assassina sumir ao longe.
Se eu gosto de Lisboa? Adoro.
Se eu gosto do trânsito de Lisboa? Odeio com todo o fervor.
Se eu tenho carta de condução? Tenho.
Se eu pudesse o que é que fazia ao sacana que quase me amputou o meu braço direito, coisa mais rechonchudinha e branca do mundo, fonte dos meus rendimentos? Seguia-o com um tractor e fazia dele pizza antes mesmo de chegar ao Largo das Portas do Sol.
Se eu sei os nomes de todas as ruas e largos de Lisboa? Não. Estou só a armar-me.
vai passar
Para mim um bom colo não é fácil de arranjar - e não me refiro a tamanhos, que os meus melhores colos vêm de pessoas pequeninas.
Apesar da tristeza que me possa trazer, é tão bom saber que há quem recorra ao meu colo para se refugiar e chorar à vontade.



Ultimamente tenho-me visto a reconfortar pessoas de quem gosto tanto, que têm sofrido daquilo que é para mim a pior das dores.
Chorar ajuda, mas o melhor para aliviar a dor da alma é acreditar que vai passar. Porque passa.
Este desenho nasceu no meio de muitos rabiscos mas acabou por ficar como eu queria. Agora está numa moldurinha e vai directo para a loja.
Apesar da tristeza que me possa trazer, é tão bom saber que há quem recorra ao meu colo para se refugiar e chorar à vontade.
Ultimamente tenho-me visto a reconfortar pessoas de quem gosto tanto, que têm sofrido daquilo que é para mim a pior das dores.
Chorar ajuda, mas o melhor para aliviar a dor da alma é acreditar que vai passar. Porque passa.
Este desenho nasceu no meio de muitos rabiscos mas acabou por ficar como eu queria. Agora está numa moldurinha e vai directo para a loja.
27 de abril de 2010
primavera

A Primavera vem cheia de bebés. Eu fico particularmente emocionada com as folhinhas que nascem nas árvores, mais do que com as flores que desabrocham por todo o lado.
Há um mês vi uma mãe pata com 11 bebés e tive um ataquinho de nostalgia...
De Dezembro até Março pintei cinco quartos de bebés que conheci somente em forma de barriguitas. Hoje já estão quase todos cá fora.
Pintar quartos de bebés e contactar com pais grávidos é maravilhoso. É como se fosse Primavera mais vezes.
25 de abril de 2010
a pintora e o rímel
A pintora observa que o seu rímel passou do prazo há mais de quatro anos e desconfia que é por isso que a textura da tinta já é de tal modo pastosa que as suas pestanas não ficam pintadas, ficam aglomeradas por uma camada de crude.
A pintora resolve facilmente o problema, diluindo a tinta pastosa com a de um outro rímel também expirado mas ainda líquido.
A pintora mexe mexe, testa a elasticidade da tinta e conclui que tem razão. Uma tinta só passou do prazo quando já tem bolor e cheira incrivelmente mal.
A pintora deseja secreta e ardentemente que nada de mal aconteça aos seus dois olhinhos verdes, que são pitosgas mas muito estimados.
A pintora resolve facilmente o problema, diluindo a tinta pastosa com a de um outro rímel também expirado mas ainda líquido.
A pintora mexe mexe, testa a elasticidade da tinta e conclui que tem razão. Uma tinta só passou do prazo quando já tem bolor e cheira incrivelmente mal.
A pintora deseja secreta e ardentemente que nada de mal aconteça aos seus dois olhinhos verdes, que são pitosgas mas muito estimados.
eu ontem chorei
Eu,
que desde o dia em que me desfiz em lágrimas na frente dum neurologista horrorizado,
que quase me enfiou as drogas pela boca a baixo,
que me acalmaram e me deixaram pedrada durante meses,
que me anestesiaram de tal maneira,
que nunca mais chorei.
Assim de chorar e sentir as lágrimas a descerem pela cara,
a percorrerem o maxilar e a caírem no peito.
Independentemente dos dramas,
dos horrores por que passei no último ano,
os químicos que me correm nas veias impedem-me de chorar a sério.
Ontem chorei um bocadinho ao ouvir esta música, que tem a letra mais bonita que já ouvi na vida.
:)
que desde o dia em que me desfiz em lágrimas na frente dum neurologista horrorizado,
que quase me enfiou as drogas pela boca a baixo,
que me acalmaram e me deixaram pedrada durante meses,
que me anestesiaram de tal maneira,
que nunca mais chorei.
Assim de chorar e sentir as lágrimas a descerem pela cara,
a percorrerem o maxilar e a caírem no peito.
Independentemente dos dramas,
dos horrores por que passei no último ano,
os químicos que me correm nas veias impedem-me de chorar a sério.
Ontem chorei um bocadinho ao ouvir esta música, que tem a letra mais bonita que já ouvi na vida.
:)
24 de abril de 2010
ratinhos radicais
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