5 de março de 2007

cogumelo

A minha cabeça neste momento. Capacete de laquê.
Quando entro no cabeleireiro sei que estou a passar para uma realidade paralela, onde as pessoas falam português mas não entendem o que eu digo. Tento explicar muito bem, com gestos e exemplos mas isso não adianta nada, assim como de nada valem as minhas orações enquanto finjo ler a Nova Gente e a Maria, pois quem tem a tesoura na mão já começou a concretizar o que tem em mente.
Hoje o corte ficou mesmo bom. Mas a menina que me secou o cabelo transformou-me na minha professora de Português do 12º ano.
Linguagem de cabeleireiro que já consegui traduzir:
"Qual o champô que costuma usar? Algum em especial?" - Tradução: "Deseja que lhe lave a cabeça com algum champô específico, por mais €1.50?"
"Costuma usar amaciador?" - Tradução: "Deseja que lhe aplique amaciador, por mais €1.50?"

4 comentários:

  1. Anónimo17:17

    E a foto?
    :)

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  2. Anónimo17:34

    POr isso ias tão séria no carro que nem me viste!!!Eu tb quase não te reconheci, realmente achei que estavas com o cabelo diferente ;)Mas concordo:'onde está a foto?' De qq das maneiras amanhã vejo 'ao vivo' *****Sandra

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  3. Anónimo00:45

    Ehehehe! As traduções da linguagem de cabeleireiro estão demais - é mesmo isso!

    Eu costumava achar que nunca ficava satisfeita com os cortes pq n sabia explicar o q queria - mas chego à conclusão que as pessoas como tu q sabem mto bem o q querem ainda ficam + frustradas (eles nunca fazem o q a gente queria!...). Actualmente já n tenho esse problema pq encontrei a cabeleireira dos meus sonhos: vou lá, não imagino nada, não peço nada, e fica sempre bem!

    Capacete de laquê?... é o quê?

    Bjs,

    Ana M.

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  4. Anónimo14:03

    Ahaha o capacete de laca, que era como o Caco descrevia a sogra (Cassandra) no Sai de Baixo. O cabelo todo duro no ar, em forma de cogumelo :)

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